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Ritchie comemora 40 anos do hit ‘Menina Veneno’ com turnê, que chega a Belém em janeiro

O show vai ser realizado na Assembleia Paraense e terá no repertório os maiores sucessos do artista

Amanda Martins

Na voz do cantor Ritchie, a música Menina Veneno” se tornou trilha sonora atemporal na vida de fãs de todas as idades. O hit completou 40 anos e, para celebrar esse momento icônico, o artista decidiu embarcar em uma turnê especial, intitulada “A Vida Tem Dessas Coisas”. A jornada musical já passou por cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba, e agora se prepara para agitar Belém, no dia 19 de janeiro de 2024, no palco da Assembleia Paraense. Os ingressos já estão à venda na Bilheteria Digital. 

Relembre o hit que marcou gerações:

A turnê tem a direção-geral de Jorge Espírito Santo e direção de arte de Alexandre Arrabal. Para o repertório, está sendo preparada uma viagem musical pelos grandes sucessos que marcaram a carreira de Ritchie, como, por exemplos, as canções “A Mulher Invisível”, “Transas”, “Casanova”, e claro, os hits “Menina Veneno” e “A Vida Tem Dessas Coisas”, que emprestou o nome para a turnê.

O cantor, que escolheu o Brasil como lar desde os anos 70, expressou sua surpresa e gratidão pela realização das apresentações que iniciaram em junho deste ano. Em entrevista exclusiva ao Grupo Liberal, Ritchie revelou que, no início de 2023, não tinha planos para uma turnê comemorativa. No entanto, após uma proposta de escrever sua biografia, a ideia ganhou força.

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“A primeira sensação tem sido uma de realização artística total! Eu nunca tive uma infraestrutura tão bem montada e a possibilidade de ver realizados os meus sonhos mais loucos de concepção de show/palco”, afirmou o artista, elogiando o projeto que saiu do papel em tempo recorde e com muita criatividade por toda a equipe, desde banda, técnicos e até bastidores. 

Para Ritchie, a turnê tem sido mais que uma série de shows; é uma troca especial com os fãs. O músico revelou estar emocionado ao reencontrar o público em diferentes cidades, observando a devoção e o carinho de cada, que continuam a cantar suas músicas com o mesmo entusiasmo de anos atrás. “Vejo as pessoas se emocionando, cantando em plenos pulmões, chorando e sorrindo ao mesmo tempo. É muito comovente! Não poucas vezes sou levado às lágrimas também”, relembrou. 

image Ritchie explicou no "Domingão com Huck" o significado de "abajur cor de carne". (Reprodução Globoplay)

A expectativa para a apresentação em Belém é alta, especialmente devido à receptividade calorosa que o cantor encontrou nas regiões norte e nordeste do país. Segundo ele, são nesses locais que a participação do público é mais ativa e cantantes. 

“Tenho certeza de que vai ser mais reencontro apoteótico, conforme tem sido o caso ao longo desta nossa turnê de 2023 e agora vai se estender por 2024”, complementou Ritchie.

Sucesso duradouro

O tempo passou rápido para o maior sucesso da carreira de Ritchie: a canção “Menina Veneno”. Ao refletir sobre o sucesso duradouro do hit, o músico admitiu que, na época do seu lançamento, jamais imaginou que o single teria uma vida tão longa. 

De acordo com Ritchie, a música foi criada por trás da história da “donzela venosa” de Carl Jung e nas sereias da mitologia grega e romana. Mas para ele, a popularização da canção é atribuída à letra enigmática e às charadas apresentadas, permitindo que cada ouvinte crie sua própria interpretação a partir de sua imaginação. 

“A música acaba sendo uma espécie de quebra-cabeça, onde o imaginário do ouvinte entra como uma peça chave. Para cada ouvinte tem uma interpretação: ‘seria a menina de carne e osso ou apenas uma alucinação, uma espécie de delírio do protagonista?’. Deixamos isso no ar para que cada ouvinte tire as suas próprias conclusões”, afirmou o cantor.

Ritchie, ao fazer parte de uma geração que produziu atemporais e são tocadas até atualmente nas rádios, novelas e filmes, destaca a felicidade de ter vivido esse período durante a abertura política no Brasil. 

“Foi um momento de grande alegria para todos os brasileiros. Um novo tempo, de sonhos realizados, uma memória de bons tempos que não se apaga com a passagem do tempo. Continua muito presente na memória afetiva do Brasil. Às vezes é importante a gente beber novamente nas águas do nosso passado recente para saber exatamente o que queremos do nosso futuro”, complementou.

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