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Gabriela Duarte diz que votou em Ciro e 'solta a mão' da mãe: 'Somos diferentes'

A atriz lamenta ser julgada igualmente pelas decisões de Regina Duarte, que chegou a assumir cargo no governo Bolsonaro

Redação Integrada, com informações da UOL

A repercussão do posicionamento político da mãe, Regina Duarte, teve um impacto negativo na vida de Gabriela Duarte. Durante o "Conversa com Bial" da última quarta-feira (14), a atriz confessou que sentiu uma mudança no tratamento dos próprios colegas de profissão após Regina ter dito, ainda em 2002, que tinha medo da vitória do PT nas urnas. 

“Nós somos muito diferentes, realmente. (...) Eu entendo que exista uma associação, até mesmo pelo trabalho. É uma coisa que eu poderia ter feito o movimento de separação antes, talvez me expondo mais”, disse ela.

Em 2020, Regina assumiu a Secretaria de Cultura do governo Bolsonaro, mas segundo Gabriela, a decisão não foi discutida com a família: "Ela fez um comunicado. Era um desafio que ela queria agarrar. Não tem que consultar os filhos e a família, tem que se comunicar. A partir disso, eu voltei para o meu lugar de filha”. 

Gabriela lamenta ser julgada igualmente pelas decisões da mãe, que deixou o cargo poucos meses depois. "Até hoje me pego pensando em como a coisa respingou tanto em mim (...). Não somos a mesma pessoa”, continuou. "E teve também um lado duro demais de pessoas me julgando, me cobrando um lugar de ter que me posicionar, de ter que apedrejar minha própria mãe em praça pública". 

Na entrevista a Pedro Bial, a atriz confessou ter votado em Ciro Gomes, opositor do governo Bolsonaro, no primeiro turno das eleições de 2018: "No segundo turno, eu não me sentia representada por nenhum lado. Infelizmente, eu anulei meu voto." 

Questionada sobre feminismo, ela diz que ainda é um assunto em construção para ela. "Às vezes, não me sinto pronta publicamente para determinados debates. Mas estou com o meu coração sempre aberto para entender. E a minha luta é essa, é pela justiça, é pelos direitos iguais. Não cabe mais, hoje em dia, os homens decidirem e as mulheres obedecerem", finalizou.

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