CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Cantor Luizinho Moura indica sambas enredo que são marcantes para ele

Além de cantar, Luizinho também é narrador, repórter e apresentador

Painah Silva
fonte

Nesta terça-feira (21), seguem as programações carnavalescas no Brasil, e em muitos lugares é o dia no qual se encerra o período festivo. Luizinho Moura, além de repórter, narrador e apresentador, também é cantor e nutre um amor pelo carnaval desde muito novo. Tanto que atualmente é intérprete do Boêmios da Vila Famosa, da Escola de Samba da Matinha, no grupo especial do Peles Vermelha, de Mosqueiro, e do Império Solidariedade, em Macapá.

Sua história com o carnaval começou na sua adolescência, aos 14 anos. Segundo o comunicador, não escolheu o samba, mas, sim, foi escolhido por ele. “O grupo de samba da bateria do Quem São Eles foi tocar em um aniversário de um amigo da minha família. Como eu cantava em eventos de família quando era pequeno, meus pais me empurraram pra cantar com eles lá, também. Puxei uma, duas, três músicas e eles gostaram. Me convidaram para ser da escola a partir de então. E desde lá, eu me apaixonei pelo carnaval e tudo o que ele envolve. Hoje em dia, considero como um vício. Passo o ano todo escutando samba enredo e torço logo para que chegue fevereiro”, conta Luizinho.

Ainda neste clima de festa, o paraense veio ao O Liberal indicar três Sambas Enredo que marcaram a sua história. 

A primeira indicação é a música “Histórias Para Ninar Gente Grande”, de 2019, da escola de samba Mangueira. “Esse talvez seja um dos sambas enredo mais marcantes dos últimos 5 anos. Deu o título à Mangueira em 2019 e foi cantado a plenos pulmões pela Sapucaí. Fala sobre como a história dos livros nos fez esquecer de quem realmente construiu a história do Brasil: Negros, indígenas e pobres”, afirma ele. 

O segundo samba marcante indicado pelo comunicador é o “Belém dos Grandes Carnavais”, da Acadêmicos da Pedreira. “Esse eu considero um hino do Carnaval paraense. Composto pelo grande João de Jesus Paes Loureiro, o samba conta a história de como eram os carnavais da Capital Paraense em outras épocas, com o charme e o glamour dos bailes antigos e a boemia das Escolas de Samba mais antigas. A melodia é linda e faz os mais saudosos e apaixonados pelo carnaval se emocionarem”, diz.

Por fim, a última indicação de Luizinho é um samba autoral dele, apresentado este ano. “Spe, Sperare, Esperança”, da Xodó da Nega. “Esse entra na minha lista pessoal, pois foi o primeiro samba composto por mim a entrar na avenida por uma escola. Neste ano de 2023, o Xodó da Nega veio falar de esperança, e o refrão foi um dos mais cantados pela Aldeia Cabana. Um momento para nunca mais esquecer. Assim como a letra do samba, cheia de referências e palavras de esperança. O povo com certeza vai gostar!”, afirma o compositor.

(*Estagiária Painah Silva, sob supervisão do Coordenador de Conteúdo de Cultura, Abílio Dantas)

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Cultura
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM CULTURA

MAIS LIDAS EM CULTURA