Cadastramento para a Lei Aldir Blanc é prorrogado até dia 30 no Pará
A Secult também vai enviarmais de 200 pesquisadores para realizarem o cadastro em municípios onde vivem comunidades indígenas, grupos quilombolas e comunidades ribeirinhas e extrativistas
Profissionais da cultura vão ter a chance de fazer o cadastro na plataforma Mapa Cultural do Pará até o dia 30 de outubro. O prazo foi prorrogado pela Secretaria de Estado de Cultura, que prevê por meio da Lei Aldir Blanc o repasse de cinco parcelas de R$ 600,00 aos profissionais que tenham atuação comprovada no segmento nos últimos dois anos e que não estejam contemplados no auxílio emergencial do a Governo Federal.
Para fazer o cadastro, basta acessar a página leialdirblanc.pa.gov.br. A secretaria também vai enviar na próxima semana mais de 200 pesquisadores para realizarem o cadastro em 52 municípios onde vivem comunidades indígenas, 58 onde foram mapeados grupos quilombolas e outros 18 municípios com comunidades ribeirinhas e extrativistas.
A busca ativa é uma parceria entre a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp) e Secult e o intuito é cadastrar mais de 5 mil pessoas.
O cantor e compositor paraense Jeff Moraes disse que por ter recebido o auxílio emergencial, não conseguiu fazer o cadastramento. Mas ele comentou também que apesar de ser uma iniciativa importante para contribuir com a classe dos trabalhadores da cultura, ele também consegue perceber o quanto é burocrático conseguir ser contemplado.
"Todo esse processo é bem complicado e cheio de dificuldade. Para a pessoa conseguir ela tem que se informar mais de uma vez e precisa correr atrás de várias documentações. Em meio a toda essa situação que estamos vivendo, o processo de cadastramento deveria ser algo mais simples, pois as pessoas estão precisando dessa quantia", destaca o artista.
A Secretaria de Estado de Cultura (Secult) chegou a fazer uma seleção para contratar cadastradores de beneficiários do auxílio emergencial voltado à classe artística contemplada pela Lei Aldir Blanc.
Os cadastradores trabalham na busca ativa de produtores e produtoras de cultura (mestras, mestres, guardiãs, guardiões, fazedores e fazedoras da cultura em geral e Espaços Culturais), localizados em comunidades Quilombolas, Indígenas, Ribeirinhas e Extrativistas (certificadas ou não por instituições), que tiveram suas práticas culturais afetadas pelo isolamento causado pela pandemia da covid-19, no estado do Pará.
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