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Jornalista Gê Dias indica reportagens emblemáticas de Glória Maria

A jornalista foi uma inspiração dentro da profissão

Painah Silva
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A morte da jornalista Glória Maria na última semana foi uma perda para o jornalismo brasileiro. Tendo começado a sua carreira em 1971, a profissional conquistou o seu espaço no telejornalismo e é considerada como uma das pioneiras no Brasil, além de ser a primeira repórter negra do país.

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Seu trabalho foi marcado por diversas coberturas e reportagens emblemáticas, que marcaram a televisão brasileira. Glória teve a oportunidade de entrevistar nomes conhecidos como Freddie Mercury, Michael Jackson, Madonna, entre outros. Seus trabalhos fora do Brasil também são inúmeros, não é à toa que ela conheceu cerca de 160 países e colecionou em torno de 15 passaportes que registraram as suas aventuras ao redor do mundo.

A sua história inspirou a muitos, principalmente no jornalismo, como é o caso da também jornalista Gê Dias, que vê a trajetória de Glória Maria como uma grande inspiração profissional e de vida. Foi vendo Glória na TV que a paraense começou a acreditar que a profissão também poderia ser sua.

“Se nós, mulheres negras da imprensa, chegamos até aqui foi porque mulheres de fibra e coragem como Glória Maria nos antecederam e nos ensinaram que era possível ser”, diz. “Glória Maria, com seu jeito leve e divertido nos ensinou a magnitude deste ser. Ser mulher negra, vir de origem humilde, ser mãe, ser livre e lutar pela igualdade racial e de gênero, sem aceitar o racismo e as desigualdades”, continua.

A assessora atualmente faz parte da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do Sindicato dos Jornalistas no Pará, criado em 2021. Juntamente a ela, há também um coletivo que tem como objetivo combater o racismo e a discriminação contra os profissionais da imprensa negras e negros no Pará.

Entre o top 3 reportagens que Glória Maria fez e foram marcantes para a jornalista está, em primeiro lugar, a com o rei do pop, feita em 1996. “Eu adorava o Michael e ela transformou essa entrevista em algo tão divertido e especial que nunca mais pude esquecê-la”, diz ela.

Outro momento marcante para a jornalista foi assistir as reportagens internacionais da carioca. “O fantástico salto que [ela] deu do maior bungee jumping do mundo, em Macau, em 2017, ou em sua icônica visita a Jamaica, em 2016, me levaram de certo modo a viajar junto com suas reportagens”, afirma Gê.

Para finalizar, a assessora conta sobre a importância que a jornalista teve para a profissão. “Ver a Glória Maria, uma mulher negra, como eu, à frente do Fantástico e do Globo Repórter, com seu jeito de fazer jornalismo, defendendo a democracia e a verdade, fortalecendo o fator humano que ela particularmente dava a cada uma de suas coberturas, me fizeram tomá-la como uma de minhas referências”, revela a profissional.

(*Estagiária Painah Silva, sob supervisão do Coordenador de Conteúdo de Cultura, Abílio Dantas)

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