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Raça Negra volta a Belém com trajetória que superou críticas; entenda

O show de Raça Negra e Paulo Ricardo celebra o pagode e o rock brasileiros

O Liberal

Assim que foi anunciado o próximo show do grupo Raça Negra, em Belém, que será no dia 14 de agosto, com o cantor Paulo Ricardo, no Mangueirão, entre os fãs de Belém ressurgiram muitas memórias do período em que o grupo surgiu, entre os anos 80 e 90. Para alguns, o Raça Negra é que nem vinho: “quanto mais o tempo passa, fica melhor”, diz o fã e jornalista paraense Iran Souza. A última apresentação do grupo em Belém foi em 2022, durante o show Cabaré, ao lado de Leonardo e Bruno & Marrone.

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“Quando você escuta ‘Doce Paixão’ e ‘Cheia de Manias’, é pedir para abrir uma cerveja e convidar a namorada, a esposa ou aquela amiga que está com você e sair a dançar. O jeito carinhoso com que a banda trata seus fãs, além do trabalho musical, é o que faz seus shows serem sempre lotados, uma marca que atravessa vários anos, gerações”, reitera Iran, que acompanha os 42 anos da banda. Mas nem só de sucesso foi feita a trajetória do conjunto e de seus companheiros do gênero pagode.

"Apesar de sermos de São Paulo, estouramos no Rio de Janeiro primeiro. Mas nós sofremos no início com as críticas. Falavam “onde já se viu botar piano no samba?”. Mas o samba não é planta, para ser de raiz ou não. Muitos achavam que samba era coisa de maloqueiro, de malandro do bar, e a gente colocou um romantismo”, relembrou o cantor e líder do grupo Luis Carlos, em entrevista ao jornal Extra!, no início da turnê Gigantes do Samba, projeto em parceria com o Só Pra Contrariar, com Alexandre Pires. “Às vezes, me perguntam por que a gente voltou. Voltar de onde, não fomos para lugar nenhum, estava todo mundo trabalhando”, disse, no período.

“Eu acho que é um som próprio. Eu não sei o que é Raça Negra, só sei que pegamos a música e tocamos do nosso jeito, no nosso ritmo”, disse ainda Luis Carlos, em entrevista ao jornalista Pedro Bial, em 2024, no programa Som Brasil, da Rede Globo, quando o grupo iniciou as comemorações de seus 40 anos de existência. Para o cantor, a definição do tipo de música que o grupo faz não é algo simples de descrever em palavras, mas o nome do grupo representa a relação espontânea e despretensiosa entre os integrantes. “Para a escolha do nome, depois do futebol a nossa resenha era num bar. Estávamos lá e falei ‘escrevam no papel um nome para a banda', e alguém escreveu ‘Raça Negra", relembra, na mesma entrevista.

Com mais de 40 anos de estrada, o Raça Negra é uma das bandas mais influentes do pagode brasileiro. Os primeiros sucessos vieram logo no álbum de estreia, Raça Negra Vol. 1, lançado em 1991, embora o grupo tenha iniciado em 1983. Um dos projetos mais celebrados do grupo foi Raça Negra e Amigos, de 2012, que trouxe releituras dos principais hits com participações especiais de nomes como o parceiro já citado, Alexandre Pires e Michel Teló.

Em março de 2022, o grupo lançou o show O Mundo Canta Raça Negra, com músicas inéditas e regravações de clássicos. A apresentação contou com a presença de grandes nomes da música nacional, como Jorge & Mateus, Dilsinho e Thiago, além de atrações internacionais como Anselmo Ralph e Joey Montana. Em 2025, eles voltam a Belém para reencontrar o público e celebrar a trajetória.

Os ingressos para os shows de Raça Negra e Paulo Ricardo estão à venda no site Bilheteria Digital, com valores que variam entre R$ 30 e R$ 240.

Serviço

Evento: Aniversário de 4 anos do site O Antagônico — Raça Negra & Paulo Ricardo

Data: 14 de agosto

Local: Estádio Mangueirão, Belém – PA

Horário: 21h

Cultura