MENU

BUSCA

Álbum de Manoel Cordeiro e parceiros concorre ao Prêmio BTG Pactual da Música Brasileira

O prêmio será entregue nesta quarta-feira (04/06), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro

O Liberal

O guitarrista paraense Manoel Cordeiro está indicado ao Prêmio BTG Pactual da Música Brasileira (ex-‘Prêmio Sharp’) ao lado do guitarrista do BaianaSystem, o baiano Beto Barreto, e do baterista do Nação Zumbi, o pernambucano Pupillo. Juntos, eles lançaram o álbum “Estado de Espírito”, que concorre na categoria “Lançamento de Instrumental”, disputando com grandes nomes como Hermeto Pascoal, Yamandú Costa e Amaro Freitas. A premiação será na noite desta quarta-feira (04/06), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

VEJA MAIS

Cultura paraense invade a Virada Cultural de São Paulo
Pela primeira vez, a aparelhagem Crocodilo ocupa o Vale do Anhangabaú por 24 horas. Shows de Viviane Batidão, Manoel Cordeiro, Gaby Amarantos, Jaloo e Gang do Eletro levam o som do Pará para o coração de São Paulo.

Shows e concurso de dança celebram cultura paraense na Aldeia Amazônica
'Os Sons Que Vêm do Pará' levará ao público shows gratuitos de grandes nomes da música paraense

Manoel Cordeiro recebe homenagem através do projeto realizado no Rio de Janeiro e São Paulo
O Ocupação Manoel Cordeiro terá com shows, exposição, workshop, filme e palestra

“A indicação para um prêmio dessa magnitude é sempre motivo de orgulho e um incentivo para continuar esse trabalho, que considero tão lindo e autêntico”, comemora Manoel. 

O álbum sela o encontro dos ritmos da Amazônia e do Nordeste brasileiro, um sonho nutrido por Manoel e Beto desde o ano de 2022, quando se conheceram no Festival Internacional de Guitarra Elétrica (Guitarrassa), em Salvador. 

“Eu e Beto começamos compondo à distância, ele em Salvador e eu em Belém, tudo fluindo às mil maravilhas. Sentimos a necessidade de um parceiro para cuidar da síntese das composições, levadas e da estética sonora do trabalho. Chegamos logo ao nome do Pupilo, músico fantástico. Tivemos dois encontros presenciais em estúdios de São Paulo para gravar”, recorda o mestre da guitarrada. 

“A gente percebeu que tinha uma liga muito grande da guitarrada, que tem influências da América Central e da Angola, com a guitarra baiana, que mistura choro, frevo e música clássica. Quando a gente tocava junto aconteciam coisas especiais e as composições nos guiavam muito”, conta Beto Barreto.

“O Manoel é uma grande referência, grande mestre, que mostra muito dos caminhos das músicas da Amazônia, como compositor, instrumentista e produtor”, elogia.

As composições “chegaram a um lugar” que não eram os estados de naturalidade dos músicos - Pará, Bahia e Pernambuco -, mas sim em um ambiente sonoro solar que inspirou o nome do álbum lançado no final de 2024, pelo selo Máquina de Louco.

“‘Estado de Espírito’ traduz a cultura, ancestralidade, a linguagem, o jeito e o sotaque de cada um desses lugares”, ressalta o baiano.

Para Pupillo, “Estado de Espírito conta uma história maravilhosa capaz de arrebentar a boca do balão com ritmos dançantes”. “Estou feliz demais”, conclui. A arte visual é de Filipe Cartaxo e a masterização de Mário Caldato Júnior.

Prêmio BTG

O Prêmio BTG Pactual de Música Brasileira surgiu em 1987 como Prêmio Sharp, nome com o que ficou conhecido por 11 edições. De 2003 a 2008, com a mudança de patrocinador, passou a se chamar Prêmio Tim de Música. De 2010 a 2015, o patrocínio passou a ser feito pela Vale, sem que a marca fosse agregada ao nome do evento, como aconteceu anteriormente. Idealizado por José Maurício Machline. O prêmio chega à 32a edição homenageando Chitãozinho e Xororó.

O álbum “Estado de Espírito” disputa o prêmio com os álbuns “Y’Y”, de Amaro Freitas; “Cadê Tereza, do Clube do Balanço; “Pra Você, Ilza”, de Hermeto Pascoal; e “Ida e Volta”, de Yamandú Costa.