4ª Conferência Nacional de Cultura inicia atividades com mais de 250 representantes do Norte

O Pará está representado por 37 delegados dos mais diversos setores culturais

Abílio Dantas
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Rostos e falas com diferentes sotaques brasileiros tomaram o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, nesta segunda-feira, 04, para o início da 4ª Conferência Nacional de Cultura (CNC). O evento, que deve reunir mais de três mil pessoas, conta com 268 delegados da região Norte, os participantes com voz e voto para a formatação final do Plano Nacional de Cultura. A CNC terá, ao todo, 1.300 delegados de todas as regiões do País. O Pará está representado por 37 delegados.

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O evento conta com a presença do presidente Lula e da ministra da Cultura, Margareth Menezes, após 11 anos sem ser realizado

Pela manhã, por volta de 10h, antes da abertura oficial às 18h, a ministra de Cultura Margareth Menezes recebeu jornalistas para responder perguntas sobre a CNC e seus objetivos. “Um país que defende a sua potência cultural tem outra estrutura diante do olhar dos demais países. Entender que a gente tem essa cara diversa, assumir essa cara diversa, isso nos fortalece”, afirmou a chefe da Cultura ao argumentar que desde a retomada do Ministério da Cultura (MinC), a universalização de ações e recursos é uma das bases do planejamento estratégico da gestão do atual governo.

Sobre a relação ente cultura e sustentabilidade, com ênfase na presença da Amazônia nas políticas públicas, a ministra destacou a realização do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR), que ocorreu em Belém em novembro de 2023, e da COP30, que ocorrerá no próximo ano também na capital paraense. Segundo Margareth Menezes, a previsão do custo Amazônia (valores associados as particularidades geográficas e de infraestrutura) nas ações do MinC já é uma realidade em ações como o Programa de Intercâmbio Cultura, que disponibiliza 20% mais de recursos para a população amazônida.

O Banco do Brasil (BB) é a instituição patrocinadora do Festival de Cultura, dentro da Conferência, e a presidente do BB, Tarciana Medeiros, falou sobre a importância do retorno do evento após o hiato de quase onze anos. “Quando a gente constrói cultura com quem faz, consome, apoia e também com o Governo, é a melhor forma para, de fato, estabelecer diretrizes e políticas públicas para a cultura. Eu não acredito que há outra forma de fazer isso, a não ser como ocorrerá aqui nos próximos quatro dias”.

Leonardo Barchini, diretor da Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (OEI), correalizadora da CNC, declarou na coletiva que fazer cultura é um ato de resistência. “Precisamos tirar essa ideia de que cultura é só festa. Ela também é desenvolvimento econômico. Governos, sociedade civil, imprensa, todos precisam estar engajados para defender as manifestações culturais porque isso faz bem à alma”, afirmou.

Parlamentar da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), a deputada estadual Lívia Duarte também chegou a Brasília para o evento. “Tem caravanas de movimentos sociais, artistas e organizações vindos de todo o Brasil. Já encontrei aqui artistas e autoridades do Pará, como a secretária estadual de Cultura, Úrsula Vidal, e a presidenta da Fundação Cultural de Belém, Inês Silveira.  A gente vem para entender qual o espaço será dado para a regionalização e quais as pautas com o meio ambiente e a resistência entre outras pautas que defendemos”, disse Lívia.

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