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Porto Futuro II tem calendário de inauguração previsto para o início outubro

Secretária de Cultura do Estado, Úrsula Vidal, reforça objetivo de integração e investimento em socio-bioeconomia do projeto

Maycon Marte

As obras do Porto Futuro II, em Belém, atingiram 98% de execução e têm previsão de inauguração entre os dias 4 e 8 de outubro, segundo informou a secretária de Cultura do Estado, Úrsula Vidal, em entrevista ao Grupo Liberal nessa terça-feira (16). O projeto ocupará 50 mil metros quadrados e reunirá espaços dedicados à cultura, turismo, gastronomia e socio-bioeconomia. Os investimentos têm origem mista, com recursos estaduais, federais e privados.

Entre os cinco armazéns revitalizados que compõem o complexo estão o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, o Museu das Amazônias, a Caixa Cultural e o Porto Gastronômico. A entrega ao público será escalonada: no sábado (4), com o museu e o espaço gastronômico; na terça-feira (7), com o Parque de Bioeconomia; e na quarta-feira (8), com a Caixa Cultural. A obra integra o conjunto de preparativos para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que ocorrerá em Belém de 10 a 21 de novembro.

“Essa obra do Porto Futuro está muito integrada ao desenvolvimento da socio-bioeconomia, que é uma prioridade para o nosso governo. E a socio-bioeconomia tem uma janela muito ampla de atuação. Ela tanto atua no desenvolvimento de novos produtos oriundos da biodiversidade amazônica com a incorporação de tecnologia e inovação, quanto na economia criativa, na indústria criativa”, explica Vidal.

Para a titular da Secretaria de Cultura (Secult-PA), o complexo se soma ao que descreve como um “grande ecossistema”, que inclui patrimônios históricos como o Ver-o-Peso, a Estação das Docas, o Complexo dos Mercedários e os demais museus do centro histórico. “O Porto Futuro não é um equipamento isolado, ele se integra a um grande ecossistema de turismo, cultura, gastronomia e de valorização do patrimônio”, reforça. Esses espaços também passam por reformas e revitalizações, sendo parte do quadro de preparação da cidade para o encontro climático.

“Você percebe que nessa rota da bioeconomia e do patrimônio, você tem uma experiência da cidade que apresenta Belém como uma cidade que tem uma força da sua ancestralidade presente na gastronomia, mas nos modos de vida, nas tradições, nas tecnologias sociais, mas também nesse alinhamento com tecnologia e inovação para o desenvolvimento da socio-bioeconomia”, avalia.

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Recursos

Segundo a secretária, o valor total investido ainda precisa ser consolidado, devido à natureza híbrida da obra, em que nem todos os equipamentos foram custeados pelo mesmo fundo. “É importante a gente fazer um alinhamento desse mosaico de investimentos para poder dar um número mais assertivo, porque tem uma parte que é investimento direto do Estado e outra parte que é um investimento de outros parceiros, e é importante que assim seja, que você tenha um consórcio de parceiros na implementação do Porto Futuro”, explica.

“Nós temos recursos oriundos da Lei Rouanet para a implementação do Museu das Amazônias, nós temos recursos da Caixa Econômica para a implementação da Caixa Cultural, recursos privados também dos investimentos de qualificação das operações de alimentação e recursos da Fundação Vale para o projeto executivo do Parque e os recursos de revitalização”, detalha.