Em Belém, Margareth Menezes defende cultura como 'décimo pilar' na agenda da COP 30
Ministra da Cultura afirmou que a cultura deve ser vista como ferramenta estratégica e 'combustível' para mobilização pela preservação ambiental
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, afirmou nesta sexta-feira (3), em Belém, que a cultura deve ser considerada uma ferramenta estratégica na mobilização global pela preservação ambiental. A declaração foi feita durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva às obras da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30). Segundo a ministra, o Brasil lidera o movimento dos “combustíveis culturais” e precisa ampliar o reconhecimento da cultura como elemento central nas políticas climáticas e sustentáveis.
“Esse chamamento, a união desse grande mundial a favor da natureza, e a cultura foi uma ferramenta de mobilização para isso”, declarou Margareth Menezes, reforçando que os investimentos feitos no Pará deixarão um legado para o estado, a cidade e toda a região amazônica.
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Cultura como elemento central na agenda global
Margareth Menezes compartilhou sua recente participação em eventos internacionais, como em Barcelona, onde defendeu o reconhecimento da cultura como o “décimo pilar” dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
"A cultura como chamamento, como pedido para que seja a décima coluna dos ODS, para a gente usar essa ferramenta de mobilizar todos nós nesse momento de união", explicou a ministra, destacando a relevância do tema para o país.
A ministra também ressaltou a importância da biodiversidade brasileira no contexto global e afirmou que o país está na dianteira ao usar a cultura como combustível para mudanças sociais e ambientais. “Nós somos importantes nesse momento do mundo, com essa nossa biodiversidade, mas muito mais porque o Brasil está na frente em relação a combustíveis culturais”, afirmou. A visita faz parte da agenda preparatória para a COP 30, que será sediada em Belém em novembro de 2025. "Temos aí uma volta cheia de alegria e descarregamento de esforços para todos nós", concluiu.
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