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Funcionários dançam música de Joelma em navio da COP 30 após saída de Belém

Ao longo da permanência dos transatlânticos na capital da COP 30, diversos turistas puderam viver a cultura e gastronomia da capital paraense

Victoria Rodrigues

Após o término da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), em Belém, muitos turistas nacionais e internacionais chegaram a comentar que vão sentir saudade da cultura do Pará. Em um vídeo gravado e publicado nas mídias sociais, é possível ver, por exemplo, muitos funcionários de um navio da COP fazendo a coreografia de “Voando pro Pará”, da cantora Joelma.

Nos comentários da publicação, algumas pessoas comentaram sobre a cena no navio e da inesquecível cultura paraense. “A minha Joelma botando os gringos pra dançar, lor, quebra tudo, minha velha”, disse uma seguidora. “Os gringos falando mal do Pará, mas no fundo estão morrendo de saudade daqui”, brincou outra. “Quem vai o Pará parou, tomou açaí ficou”, escreveu outra pessoa.


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Transatlânticos na COP 30

Os navios transatlânticos que vieram a Belém no período da conferência climática deixaram a capital na manhã do último sábado (22), após dias de intensa movimentação de hóspedes do mundo inteiro. As embarcações de grande porte MSC Seaview e Costa Diadema ficaram atracadas por mais de duas semanas e moradores da capital paraense foram até a praia de Outeiro para se despedir deles.

Ao longo de suas permanências no distrito de Outeiro, os tripulantes e hóspedes tiveram a oportunidade de experimentar o clima, a gastronomia e a cultura local dentro e fora dos navios. Pelas mídias sociais, eles apareceram dançando carimbó, experimentando pratos típicos, conversando com moradores e curtindo a vida noturna nos bares e estabelecimentos da região.

Mas antes de poder oferecer toda essa estrutura ideal para a COP 30, o Porto de Outeiro teve que passar por uma requalificação completa executada pela Companhia Docas do Pará com o intuito de atender melhor os turistas do evento. “Foi uma obra desafiadora. Pelo tempo, que foi muito curto, pela burocracia e pelas condições de maré da nossa baía. Mas nenhum desses desafios foi maior do que a vontade de entregar a obra”, declarou Jardel Rodrigues da Silva, o presidente da CDP.

(Victoria Rodrigues, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web em Oliberal.com)