Novos desafios para lideranças nas organizações

Liderança é um assunto rico e cheio de aspectos e axiomas onde é possível desenvolver variadas vertentes de acordo com perfis comportamentais, o segmento mercadológico da organização, suas estratégias e valores, porém a finalidade aqui é levantar reflexões com tantas mudanças e incertezas, principalmente no que tange o mercado de trabalho.

Equipes são formadas por grupos de pessoas que possuem conhecimentos, habilidades e atitudes diferentes, bem como múltiplas gerações com características que enriquecem o conhecimento de todos os envolvidos. Devemos considerar que cada indivíduo é único e juntos formam uma teia de saber que, quando bem direcionados, alcançam resultados surpreendentes.

Porém, em meio a uma crise mundial decorrente de uma pandemia, como podemos manter equipes coesas que possibilitem o desenvolvimento de suas competências? No entanto deve-se levar em conta que uma equipe é composta por “conhecimentos”, estes formados pela soma das informações obtidas pelo individuo ao longo de sua carreira mais toda prática e a experiencia adquirida a partir dela. Sendo assim, através de uma equipe valorizada em todos os aspectos novos conhecimentos podem surgir e contribuir para uma “Gestão do Conhecimento” eficaz na organização.

Eis o papel do Líder, elemento importante que se apresenta como mediador entre o conhecimento e a eficácia, cujas habilidades próprias devem saber gerenciar com qualidade as pessoas de sua equipe. Consideramos uma Equipe, o conjunto de pessoas que possuem alinhados os mesmos objetivos. No entanto surgem questionamentos acerca da figura deste profissional de liderança: como atua? qual sua formação necessária? quais seus direcionamentos construídos e suas habilidades comportamentais?

Este artigo pretende levantar reflexões a partir de um líder que não deve ter em mente apenas o cumprimento e apresentação de suas demandas, mas também o pensamento voltado ao todo, sendo este “todo” fortemente relacionado com seus liderados. Portanto, parte deste pressuposto a Cogestão na empresa, a importância que o líder tem como extensão da gestão de pessoas.

Você que ocupa um cargo de gestão, líder de equipes, já imaginou que novos hábitos precisam ser desenvolvidos? O mercado hoje começa a investir em tecnologia, novas formas de comunicação e comportamentos digitais, assim como os processos internos são colocados em prática a partir de uma revisão de todo planejamento estratégico da organização adaptando-o ao novo cenário mercadológico. Tadavia, cabe as lideranças servirem como porta-vozes do novo tempo.

Os líderes ocupam lugar de atenção e relevância nas organizações, pois representam o controle das metas e dos processos realizados pelos colaboradores em busca dos resultados esperados, contudo devemos ter um olhar diferenciado às lideranças pois estes profissionais devem ser orientandos, treinados e desenvolvidos com a finalidade de impulsionar a qualidade de suas equipes.

No entanto, conforme estudos desde 1030, grandes líderes são estudados, mas somente nos últimos anos a “liderança” e suas potencialidades vem ocupando um lugar importante para uma condução organizacional eficaz. De acordo com a importância do gestor para a corporação, podemos classificar os perfis mais tradicionais e conhecidos no mercado: o Autocrático, o Liberal e o Democrático. 

Segundo os autores e estudiosos no assunto, Milton Jung e Leny Kyrillos, em seu livro “Comunicar para Liderar”, o líder Autocrático toma todas as decisões sem que seus liderados possam tomar parte, o líder Liberal entrega as decisões para a equipe e se exime das responsabilidades, enquanto que o líder Democrático promove participação, união e valorização de conhecimentos e talentos na equipe. Os tipos de líderes sofrem adaptações frente ao novo cenário virtual, porém assumem suas atitudes mais características conforme novas ferramentas são aplicadas, isto se deve, também,ao perfil de cada organização.

Além de todo esforço que a organização faz para desenvolver um talento interno, (que não depende apenas do indivíduo, mas de toda a equipe) o profissional líder está consciênte da necessidade de fazer a sua parte em conjunto. Buscar por informação a todo momento utilizando fontes confiáveis, participar dos treinamentos, procurar entender todo o fluxo dos processos internos da empresa e acima de tudo conhecer as pessoas, entendendo, desenvolvendo e aplicando Soft Skills – competências comportamentais – capazes de conduzir da melhor forma seus liderados compondo equipes coesas, atentas, direcionadas para resultados e alinhados às estratégias e vantagens competitivas das organizações.

As Soft Skills que mais se destacaram em meio a tantas mudanças atuais são: adaptação, organização e planejamento, comunicação eficaz, domínio de novas tecnologias, autoconhecimento, resiliência, empatia e inteligência emocional.

Portanto um líder engajado e de alta performance atua na cogestão de pessoas além de manter o foco, o planejamento, a comunicação e a manutenção do conhecimento que sempre beneficiará a todos na organização.