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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Remo e Paysandu vão se queixar do que eles próprios provocaram

Carlos Ferreira

Remo e Paysandu quiseram o reinício do Parazão no dia 1º de agosto e apoiaram o início da Série C uma semana depois. A intenção da CBF era dar mais um prazo para a abertura das Séries C e D, tanto que a D só deve começar dia 6 de setembro. Como disse o presidente Rogério Caboclo, a CBF atendeu pedido dos clubes.

A sobrecarga de jogos logo na retomada impõe aos atletas alto risco de lesões e comprometimento do rendimento. No campeonato estadual, as semifinais serão paralelas às primeiras rodadas do campeonato brasileiro. Enquanto Leão e Papão estarão sob os efeitos do desgaste, os adversários estarão a todo vapor. Uma vantagem física que pode se tornar decisiva! A tendência é que ouçamos queixas de azulinos e bicolores pelo que eles provocaram ou apoiaram. Questão de tempo..!

Hora do alicerce

Neste pós-quarentena, o trabalho básico de preparação física pode ser o alicerce para o sucesso ou o primeiro passo para o fracasso. Felizmente, Papão e Leão estão entregues a bons profissionais nas suas comissões técnicas, que transmitem confiança, apesar de toda a fadiga e das lesões iminentes para quase todos da competição.

Os atropelos no calendário provocados pela pandemia e o clima de Belém vão se somar na Série C. Temos gramados fofos, principalmente o do Mangueirão, e estamos entrando num período de calorão, com alta umidade do ar. Isso implica em muito suor e maior perda de energia para quem não está adaptado. Pior para os visitantes! O resumo da ópera é que mais do que nunca os serviços da fisiologia tornam-se preciosos. 

BAIXINHAS

* Com desconto de 25% para os custos extras da logística, a meritocracia do Parazão vai pagar R$ 159.674,70 ao campeão, 119.750,40 ao vice, 79.833,60 ao terceiro, 38.916,80 ao quarto colocado. Esses valores fazem parte do patrocínio do Banpará.

* Zagueiro Keven de volta ao Remo, meia Vitor Diniz de volta ao Paysandu e o zagueiro Vitor Mendes voltando ao futebol paraense, contratado pelo Papão. Três jovens paraenses "repatriados" pela dupla Re-Pa.

* E agora, Dudu Mandai? O lateral azulino será tratado como estreante na partida contra o Aguia, dia 2 de agosto. Afinal, até agora ele só atuou em amistosos da pré-temporada, em dezembro, quando se lesionou. Chance para Dudu Mandai se firmar. Caso contrário, será reserva de Marlon, tendo concorrência do menino Ronald.

* Curiosamente, os preparadores físicos de Leão e Papão, profissionais importantíssimos neste período da temporada, atravessaram a Almirante Barroso. O azulino Rony Silva trabalhou no Paysandu com Mazola Júnior e com alguns outros técnicos. O bicolor André Ferreira foi remista no ano passado, trazido por Márcio Fernandes.

* Flamel fechou ontem à tarde com o Paragominas para a reta final do Parazão. O meia vai completar 37 anos em outubro. Flamel, que surgiu na Tuna, já defendeu 24 clubes. No Pará: Tuna, Abaeté, Ananindeua, Parauapebas, Cametá, Santa Cruz de Cuiarana, Remo e São Raimundo. Por último, estava no América do Rio.

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Carlos Ferreira
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