Quem ganha não pode ser criticado? A análise de Remo e Paysandu na Série C Carlos Ferreira 15.05.19 9h35 Márcio Fernandes é o técnico do Remo invicto na Série C do Brasileiro (Oswaldo Forte / O Liberal) Time vitorioso não pode ser criticado? Em meio a uma rivalidade como a de Remo x Paysandu, nada é mais importante para o torcedor que a celebração das vitórias do seu time e o sarro nas derrotas do rival. Mais ainda quando as duas situações ocorrem ao mesmo tempo. Mas para quem trata o futebol racionalmente, com imparcialidade, o principal referencial de análise é o desempenho. É isso que às vezes nos leva a fazer mais críticas do que elogios a quem vence e mais elogios do que críticas a quem perde. Afinal, os resultados são consequência do desempenho. O Remo está num bom começo de Série C, nos resultados e no desempenho. Há claras virtudes, mas o time tem deficiências flagrantes no ataque. Se não corrigir, terá sérios problemas. O Paysandu está num começo razoável, com deficiências no meio de campo e no ataque, mas também tem virtudes que não podem ser ignorados por conta da derrota em casa para o Juventude. Características diferentes O Remo joga com aproximação e passes curtos a médios. Faz boa marcação e flui bem na transição defensiva, mas erra demais nas ações ofensivas. Por isso, a baixa artilharia. O Paysandu se excede nos passes longos quando ataca, facilitando as ações do adversário. Por isso, tem sido tão dependente de individualidades. Leão e Papão estão em nova reforma, encaixando atletas recém-contratados. Os defeitos são normais. São times promissores que estão juntos no G4. Portanto, estão com crédito. BAIXINHAS * Echeverría ainda não entrou em campo pelo Volta Redonda. Apenas compôs o banco! É possível que o paraguaio faça a estreia contra o Paysandu, domingo. Em quatro meses no Remo, Echeverría participou de nove jogos, apenas dois integrais, e fez três gols. * Papão vai enfrentar ex-azulinos também nos jogos contra Internacional, quarta, pela Copa do Brasil, e Boa Esporte, no outro domingo, pela Série C. No Inter, o técnico Odair Helmman. No time mineiro o lateral Tsunami e o atacante Jayme. * Michel na lateral direita e Rafael Jensen no meio da zaga, segunda-feira, contra o Ypiranga. Essa é a mais provável solução no Remo para a ausência de Fredson. A não ser que o zagueiro consiga se recuperar de um corte no pé, que sofreu num acidente em casa. * Goleiro Mota, do Papão, fez 50 jogos pelo Volta Redonda em 2015 e 2016. Nas duas temporadas seguintes fez 52 jogos pelo CSA. Com a camisa bicolor já tem 16. Contestado ou não, o baiano de 34 anos segue titular absoluto por onde passa. * Titular no Ypiranga/RS, com sete jogos na Série C de 2018, o volante Robson ainda busca espaço no Remo. Fez apenas quatro jogos oficiais pelo Leão Azul. Já não estava agradando quando se contundiu gravemente. Natural de Erechim, a cidade do Ypiranga, ele deve compor o banco remista na segunda. * Netão se reanimou e está sendo muito útil na comissão técnica azulina, como segundo auxiliar de Márcio Fernandes. A experiência de trabalhar sob a liderança de Márcio Fernandes deve ser um grande aprendizado para João Nasser Neto, na capacitação para novas oportunidades no comando do Leão. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes colunas carlos ferreira COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Em preparo físico o Papão entra 'tinindo' na Série B 18.04.24 6h00 Carlos Ferreira Papão numa estreia de impacto 17.04.24 6h00 Carlos Ferreira Papão: um título para ampliar o crédito 16.04.24 6h00 Carlos Ferreira Hélio x Morínigo, admiração mútua 14.04.24 6h00