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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Quem decide sobre a volta do Parazão?

Carlos Ferreira


Quem decide sobre a volta do Parazão?       

Clubes fazem suas cogitações sobre a volta das competições, tentam se planejar, cobram posicionamento da Federação e da CBF,  mas a realidade é que a decisão vai ser das autoridades sanitárias, conforme os dados da pandemia. Enquanto os números não indicarem condições seguras, não haverá sinal verde para o futebol. Mas especialistas projetam agosto como o mês da volta. É o caso de Nagib Abdon, médico infectologista da comissão que elabora o protocolo de prevenções do futebol paraense.

Nagib faz questão de esclarecer que a comissão cuidará das prevenções a serem exigidas dos clubes, mas toda a responsabilidade sobre autorização de atividades será do governo estadual. 

 

Gritos contra a volta

O Tapajós ameaça não voltar a campo, alegando não ter condições financeiras para reativar o time. O Paragominas reprova o recomeço. Outros clubes evitam se manifestar. O fato, agora, é que o Parazão está engatilhados pela FPF para recomeçar, tão logo as autoridades sanitárias autorizem.       

O Carajás já está rebaixado. Se a bola voltar a rolar e o Tapajós cumprir a ameaça, se juntará ao Carajás. O Itupiranga, atual penúltimo colocado, seria o grande beneficiado. No mais, Paysandu e Remo esperam pela definição dos outros dois finalistas, que também terão acesso à Copa do Brasil (3°) e Série D (3° e 4°). O Castanhal está na terceira e Paragominas na quarta posição, seguidos por Águia, Independente e Bragantino, que ainda têm chances.

 

BAIXINHAS

*O Paysandu mantém sua posição pela finalização imediata, sendo declarado campeão, por ser o líder no que houve de campeonato. O Remo reprova. A FPF trabalha pela conclusão em campo.

*A coluna deu destaque, domingo, as sucessões imediatas de artilheiros no Paysandu: Darío por Chico Spina e Vandick por Robgol. O leitor Inocêncio Mártires lembrou que Cabinho foi sucessor imediato de Spina. Vale registro também a sucessão recente dos gaúchos Bergson (2017), Cassiano (2018) e agora Nicolas (2019/2020).

*Há diversas formas de liderança. Uma delas é pela conduta exemplar. Na semana passada, o goleiro remista Vinícius mostrou postura de líder ao distribuir 50 cestas básicas para jogadores de futebol necessitados nesta pandemia, através do sindicato estadual dos atletas. Exemplo digno de ser seguido!

*A coluna passa a contar histórias de jogadores paraenses que brilharam na base, mas não tiveram sucesso como profissionais. O primeiro é Mário Gaia, o "Quarentinha", campeão paraense juvenil de 1997, junto com Paulo Wanzeler, Albertinho e companhia, autor do gol do título, contra o Remo.

*Cedido ao Conrinthians, ele ganhou três títulos internacionais pelo clube paulista. O Papão não aceitou nenhuma proposta do Corinthians e ele teve que voltar. Integrou o elenco campeão profissional de 1998, mas sem espaço. Chegou a passar pelo Botafogo/RJ, mas não desenvolveu a carreira. Atualmente, trabalha numa empresa de Segurança em Belém.


 

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