Quem decide sobre a volta do Parazão? Carlos Ferreira 19.05.20 13h39 Quem decide sobre a volta do Parazão? Clubes fazem suas cogitações sobre a volta das competições, tentam se planejar, cobram posicionamento da Federação e da CBF, mas a realidade é que a decisão vai ser das autoridades sanitárias, conforme os dados da pandemia. Enquanto os números não indicarem condições seguras, não haverá sinal verde para o futebol. Mas especialistas projetam agosto como o mês da volta. É o caso de Nagib Abdon, médico infectologista da comissão que elabora o protocolo de prevenções do futebol paraense. Nagib faz questão de esclarecer que a comissão cuidará das prevenções a serem exigidas dos clubes, mas toda a responsabilidade sobre autorização de atividades será do governo estadual. Gritos contra a volta O Tapajós ameaça não voltar a campo, alegando não ter condições financeiras para reativar o time. O Paragominas reprova o recomeço. Outros clubes evitam se manifestar. O fato, agora, é que o Parazão está engatilhados pela FPF para recomeçar, tão logo as autoridades sanitárias autorizem. O Carajás já está rebaixado. Se a bola voltar a rolar e o Tapajós cumprir a ameaça, se juntará ao Carajás. O Itupiranga, atual penúltimo colocado, seria o grande beneficiado. No mais, Paysandu e Remo esperam pela definição dos outros dois finalistas, que também terão acesso à Copa do Brasil (3°) e Série D (3° e 4°). O Castanhal está na terceira e Paragominas na quarta posição, seguidos por Águia, Independente e Bragantino, que ainda têm chances. BAIXINHAS *O Paysandu mantém sua posição pela finalização imediata, sendo declarado campeão, por ser o líder no que houve de campeonato. O Remo reprova. A FPF trabalha pela conclusão em campo. *A coluna deu destaque, domingo, as sucessões imediatas de artilheiros no Paysandu: Darío por Chico Spina e Vandick por Robgol. O leitor Inocêncio Mártires lembrou que Cabinho foi sucessor imediato de Spina. Vale registro também a sucessão recente dos gaúchos Bergson (2017), Cassiano (2018) e agora Nicolas (2019/2020). *Há diversas formas de liderança. Uma delas é pela conduta exemplar. Na semana passada, o goleiro remista Vinícius mostrou postura de líder ao distribuir 50 cestas básicas para jogadores de futebol necessitados nesta pandemia, através do sindicato estadual dos atletas. Exemplo digno de ser seguido! *A coluna passa a contar histórias de jogadores paraenses que brilharam na base, mas não tiveram sucesso como profissionais. O primeiro é Mário Gaia, o "Quarentinha", campeão paraense juvenil de 1997, junto com Paulo Wanzeler, Albertinho e companhia, autor do gol do título, contra o Remo. *Cedido ao Conrinthians, ele ganhou três títulos internacionais pelo clube paulista. O Papão não aceitou nenhuma proposta do Corinthians e ele teve que voltar. Integrou o elenco campeão profissional de 1998, mas sem espaço. Chegou a passar pelo Botafogo/RJ, mas não desenvolveu a carreira. Atualmente, trabalha numa empresa de Segurança em Belém. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas carlos ferreira COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Claudinei, o homem da simplificação 04.07.25 10h02 Carlos Ferreira Remo dá troco ao Sport 03.07.25 9h59 Carlos Ferreira Leão vai disparar na liderança de público 02.07.25 10h01 Carlos Ferreira Noite de alta voltagem na Curuzu 01.07.25 10h16