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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Por que a pressa dos clubes pelas competições?

Carlos Ferreira
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A Série C não oferece cota de patrocínio. No Parazão as verbas de patrocínio estão encerradas. A pandemia impede renda de bilheteria. Esse cenário de receitas insuficientes para os custos fixos e variáveis faz os clubes se unirem na pressa pelas competições, apesar das consequências danosas aos atletas, no que diz respeito a lesões e ao rendimento.

O presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul, fez essas observações ao colunista após o comentário de ontem, em que alertamos para queixas futuras de Papão e Leão, embora tenham defendido o Parazão logo no dia 1° de agosto, quando a FPF pretendia iniciá-lo no meio do mês, e a Série C logo no dia 8 de agosto, quando a CBF pretendia iniciá-la em setembro.

Papão propõe nova antecipação

Pelo Paysandu, o reinício do Parazão seria antecipado para 22 de julho, uma quarta-feira, para que só restasse a decisão do título para o período da Série C. O presidente Gluck Paul entende que a programação atual vai causar prejuízos físicos e técnicos à dupla Re-Pa no campeonato brasileiro, no que está coberto de razão. Porém, colocar os times em campo com três semanas de trabalho para uns e duas para outros seria uma super exposição a lesões.

O fato é que a pandemia não permite mundo perfeito. Não há solução sem perdas ou transtornos. Minimizar os problemas é o grande desafio para os dirigentes dos clubes e da federação. Se capacitar para superar os problemas é obrigação dos profissionais em campo.

BAIXINHAS

* A sobrecarga de jogos logo no pós-quarentena, sem que os atletas estejam plenos, leva à dedução de que os times não voltarão na intensidade pretendida. Isso deve significar mais espaço, especialmente para quem tem mais talento.

* Em tese, devem se privilegiar jogadores como Eduardo Ramos e Douglas Packer (Remo), Alex Maranhão, ViníciusLeite e Nicolas (Paysandu), William Fazendinha (Castanhal) e Flamel (Paragominas), desde que estejam no estágio físico dos demais. Vejamos!

* "O Paysandu não contratou o Vitor Mendes e nem está contratando". Palavras do presidente Ricardo Gluck Paul, referindo-se ao jovem zagueiro paraense de 21 anos, que está no Atlético Mineiro. Disse ainda que não dá para pensar em contratações se os campeonatos que restam não vão gerar renda.

* Como se não bastasse o pacote de 20 processos trabalhistas, cerca de R$ 5 milhões, o Paysandu tem agora a condenação em dois processos cíveis (2011 a 2015), da BWA (ingressos e sócio torcedor) e Ingresso Fácil (ingressos) num total de quase R$ 2 milhões.

* Águia vai reunir atrações da música e do futebol em Live solidária, sábado, a partir das 18 horas. No evento será apresentado o novo ônibus do clube. Buscas da Live no YouTube ou no Facebook por aguiademarabafcoficial. O time marabaense será adversário do Remo, dia 2, na reabertura do Parazão. Na véspera, o Paysandu pegará o Paragominas.

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Carlos Ferreira
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