CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Parazão supera a Covid, mas ganha gripe perigosa

Carlos Ferreira
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A pandemia parecia ter colocado o Parazão num beco sem saída, até que os clubes entraram em sintonia fina e tudo se ajustou. Um pequeno desajuste, porém, rompe a sintonia na reta decisiva. Surge uma gripe perigosa para o paciente que superou a Covid.

O Paysandu acusa ilegalidade dos azulinos Marlon e Tcharlles na questão do prazo de inscrições. O Remo se vê protegido pelo documento da FPF, que manteve o prazo limite (04/08) ao antecipar jogo do Paysandu na última rodada da fase classificatória, do dia 05 para o dia 04. A FPF diz ter agido com aprovação do TJD e do STJD. O fato é que o campeonato está com sintomas preocupantes. Essa história vai render "bafafá," e qualquer diagnóstico agora pode ser precipitado.

Triste volta ao passado

Quando se discutiu se o Parazão deveria ser dado por encerrado com oito rodadas disputadas, por causa da pandemia, a coluna lembrou que parecia uma volta (113 anos) ao passado. Afinal, a primeiríssima edição, de 1907 (não consta na história oficial do campeonato estadual) não foi concluída. Motivo: briga entre os clubes por causa de regulamento. Agora, a volta no tempo, que está se desenhando, é de apenas sete anos.

O Parazão 2013 foi o último a depender da Justiça para o seu desfecho. Àquela altura por uma investida jurídica mal sucedida do Santa Cruz de Cuiarana. Um caso de exceção nas últimas décadas. 

BAIXINHAS

* Remo argumenta, desde já, que se houve ilegalidade foi na antecipação do jogo Paysandu x Itupiranga, fora do prazo estabelecido pelo Estatuto do Torcedor, e por contrariar o regulamento do campeonato, que exigia todos os jogos da 10a rodada simultâneos.

* Se há uma posição em que Remo e Paysandu estão bem servidos é a lateral esquerda. O Papão com Bruno Collaço e Diego Matos. O Leão com Marlon e Dudu Mandai, que, finalmente, está dizendo a que veio. O Leão tem ainda o menino Ronald.

* O mesmo não pode ser dito sobre a lateral direita. No Papão, Tony vem sendo figura mediana e Netinho bem abaixo. No Leão, o improvisado Rafael Jansen "quebra o galho". Everton, que chegou bem acima do peso, está sendo preparado para reaparecer e suprir uma flagrante carência da equipe.

* Zagueiro Admilton, fruto do Paysandu, e o atacante Gabriel Lima, fruto do Remo, são dois paraenses titulares do Tombense, que hoje e domingo decide o Campeonato Mineiro com o Atlético. O Leão Azul ainda é dono de 30% dos direitos econômicos de Gabriel Lima.

* Que tal versão infantil do Leão e do Papão, mascotes de Remo e Paysandu? Proposição é de Christian Costa, especialista em marketing esportivo, observando o imenso poder de comunicação dos mascotes dos clubes com as crianças. Que venham o Leãozinho e o Papãozinho. 

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Carlos Ferreira
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