Parazão supera a Covid, mas ganha gripe perigosa Carlos Ferreira 26.08.20 8h37 Marlon é um ponto positivo no time de Paulo Bonamigo (Samara Miranda / Remo) A pandemia parecia ter colocado o Parazão num beco sem saída, até que os clubes entraram em sintonia fina e tudo se ajustou. Um pequeno desajuste, porém, rompe a sintonia na reta decisiva. Surge uma gripe perigosa para o paciente que superou a Covid. O Paysandu acusa ilegalidade dos azulinos Marlon e Tcharlles na questão do prazo de inscrições. O Remo se vê protegido pelo documento da FPF, que manteve o prazo limite (04/08) ao antecipar jogo do Paysandu na última rodada da fase classificatória, do dia 05 para o dia 04. A FPF diz ter agido com aprovação do TJD e do STJD. O fato é que o campeonato está com sintomas preocupantes. Essa história vai render "bafafá," e qualquer diagnóstico agora pode ser precipitado. Triste volta ao passado Quando se discutiu se o Parazão deveria ser dado por encerrado com oito rodadas disputadas, por causa da pandemia, a coluna lembrou que parecia uma volta (113 anos) ao passado. Afinal, a primeiríssima edição, de 1907 (não consta na história oficial do campeonato estadual) não foi concluída. Motivo: briga entre os clubes por causa de regulamento. Agora, a volta no tempo, que está se desenhando, é de apenas sete anos. O Parazão 2013 foi o último a depender da Justiça para o seu desfecho. Àquela altura por uma investida jurídica mal sucedida do Santa Cruz de Cuiarana. Um caso de exceção nas últimas décadas. BAIXINHAS * Remo argumenta, desde já, que se houve ilegalidade foi na antecipação do jogo Paysandu x Itupiranga, fora do prazo estabelecido pelo Estatuto do Torcedor, e por contrariar o regulamento do campeonato, que exigia todos os jogos da 10a rodada simultâneos. * Se há uma posição em que Remo e Paysandu estão bem servidos é a lateral esquerda. O Papão com Bruno Collaço e Diego Matos. O Leão com Marlon e Dudu Mandai, que, finalmente, está dizendo a que veio. O Leão tem ainda o menino Ronald. * O mesmo não pode ser dito sobre a lateral direita. No Papão, Tony vem sendo figura mediana e Netinho bem abaixo. No Leão, o improvisado Rafael Jansen "quebra o galho". Everton, que chegou bem acima do peso, está sendo preparado para reaparecer e suprir uma flagrante carência da equipe. * Zagueiro Admilton, fruto do Paysandu, e o atacante Gabriel Lima, fruto do Remo, são dois paraenses titulares do Tombense, que hoje e domingo decide o Campeonato Mineiro com o Atlético. O Leão Azul ainda é dono de 30% dos direitos econômicos de Gabriel Lima. * Que tal versão infantil do Leão e do Papão, mascotes de Remo e Paysandu? Proposição é de Christian Costa, especialista em marketing esportivo, observando o imenso poder de comunicação dos mascotes dos clubes com as crianças. Que venham o Leãozinho e o Papãozinho. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes carlos ferreira carlosferreira colunas COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Futebol Papão investe em mais treinos táticos 18.09.25 10h51 Carlos Ferreira Qual será o efeito Baenão? 17.09.25 10h25 Futebol Leão, um time que pontua desapontando 16.09.25 12h08 Carlos Ferreira O futebol cobra respeito dos mal educados 14.09.25 8h00