CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Parazão nos bastidores está mais imprevisível do que no gramado

Carlos Ferreira
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Nos últimos três meses os clubes já levantaram e derrubaram as mais diversas hipóteses para o futuro do Parazão 2020, suspenso desde março por causa da pandemia. Na semana de decisão, que deve ser tomada na próxima quinta-feira, a única certeza é que o campeonato será concluído em campo, mas ainda são discutidas diversas possibilidades. Pode ser que o regulamento seja cumprido "dia a quem doer", pode ser que haja unanimidade para suprimir as duas rodadas que faltam na fase classificatória, pode ser que haja ou que não haja rebaixamento...

Levando em conta as tantas alternâncias, o Parazão nos bastidores tornou-se mais imprevisível do que no gramado. Poderemos ter surpresa, dentro ou fora de campo.

Discussão subiu de nível

No primeiro momento, imperou o casuismo. Cada clube defendeu o que lhe convinha. A FPF teve que ser firme em defesa dos interesses dos patrocinadores. Aos poucos, os clubes foram enquadrados. Agora já discutem racionalmente, embora ainda alimentem grandes incertezas na imprensa e no público.

De um jeito ou de outro, o Parazão vai recomeçar já em agosto, como a CBF quer. Sim! A CBF diz respeitar a autonomia das Federações, mas age pela retomada do futebol com os estaduais, que vão decidir acessos às competições nacionais, conforme os princípios da meritocracia. Também por isso, a CBF mantém de pé a nossa Copa Verde.

BAIXINHAS

* Alto investimento do governo estadual para revitalizar o Mangueirão: R$ 155 milhões. Os clubes precisam fazer por merecer. Até julho de 2022, quando o novo Mangueirão deverá ser entregue, só haverá merecimento com um ou dois clubes na Série B, pelo menos. O estádio ficará fechado por um ano e meio.

* Ações trabalhistas vindo de pacote para o Paysandu, a maioria por pendências de 2018, ano do rebaixamento. Nuvens carregadas para as finanças do Papão. O clube está com uma nova sentença da Justiça Trabalhista, de R$ 520 mil, em favor de Bruno Veiga.

* Jogadores contratados pelo Remo já trabalharam com Mazola Júnior: lateral Everton no Sampaio, também lateral Marlon no Criciúma, volante Julio Rusch no Londrina, atacante Zé Carlos no CRB. A exceção seria o atacante Tcharles, da Inter de Limeira, que está ficando difícil, por assédio de clubes da Serie B.

* A coluna trouxe domingo a seleção paraense dos anos 2000, com Vinícius; Pikachu, Gino, Sérgio, Luiz Fernando; Vânderson, Sandro, Gian, Velber; Vandick e Robgol. Técnico: Givanildo Oliveira. Portanto, só bicolores e azulinos. No próximo domingo, será a vez da seleção interiorana dos anos 2000.

* Durante a semana, a coluna vai mostrar alguns destaques. Hoje, goleiros: Bruno Grassi e Mike Douglas (Águia), Labilá (São Raimundo), Jader (Tapajós), Axel (Bragantino), Evandro Gaúcho (Cametá), Alencar Baú (Cametá), Ivair e Iago (Castanhal).

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Carlos Ferreira
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