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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Papão na 101ª e o Leão na 100ª decisão

Carlos Ferreira
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Em 106 anos, o Paysandu chega hoje à 101a decisão de título. O Leão, com 107 anos de futebol, completa hoje 100 decisões. No Parazão, o jogo de hoje vai terminar com a 48a volta olímpica dos bicolores ou a 47a dos azulinos.

A melhor fluidez de jogo do Paysandu, constatada na quarta-feira, se explicou pela melhor estrutura do time, na proximidade das peças e dos setores. Ao contrário, o Remo vem mostrando deficiência de conexão entre os setores e as peças, o que dá insegurança, seguidos erros de passe e lentidão. Por isso, tantos lançamentos para acionamento do ataque. Dar solução tática ao time, sem a lucidez de Eduardo Ramos, é só um dos desafios de Mazola Júnior, que, fundamentalmente, precisa extrair dos atletas o máximo de bravura e de fidelidade às funções. É dia para o máximo de esmero e de superação.

Equilíbrio é a palavra do dia

Equilíbrio emocional, equilíbrio tático, equilíbrio no desgaste físico... De ambos os lados, as cobranças são as mesmas, em circunstâncias diferentes.

Hélio dos Anjos exige equilíbrio nos ânimos, contra qualquer sinal de "oba oba". Nas questões táticas e físicas, as cobranças são para repetir o que já funcionou. Mazola, por sua, trata de fazer correções e "tirar leite de pedra", numa situação de descrédito da equipe, mais ainda por não ter Eduardo Ramos.

BAIXINHAS

* Eduardo Ramos foi decisivo contra Mazola em clássicos Náutico x Sport e Remo x Paysandu. Desta vez, porém, quando finalmente estão juntos, quis o destino que Eduardo faltasse, por lesão muscular.

* Sem perder para o principal rival há nove jogos, o Paysandu está próximo do seu próprio recordes em Re-Pas. De 29 de janeiro a 9 de dezembro de 1970, o Papão construiu uma sequência de 13 jogos sem perder para o Remo. Na história centenária do clássico, a invencibilidade recorde é do Leão, com 33 anos, nos anos 90.

* É digno de registro o respeito mútuo entre os profissionais de Leão e Papão, sem qualquer tipo de provocação, apesar do episódio do Paysandu na Justiça contra o Remo e FPF, acusando ilegalidade de Marlon e Tcharlles. Em outros tempos, por muito menos, instalava-se um ambiente de guerra.

* O Paysandu é o 24° clube de Alex Maranhão, em 16 anos de carreira do meia. Contudo, o mais rodado dos bicolores tem apenas um título estadual, pelo Fortaleza, em 2009. Ganhou ainda um torneio pelo Icasa (fonte: Wikipédia). No Papão é um reserva de luxo, que, 11 anos depois, pode voltar a dar volta olímpica.

* Re-Pa dos goianos. Além do bicolor Vinícius Leite e do azulino Vinícius (mais o lesionado Eduardo Ramos), o clássico vai ter no apito Wilton Pereira Sampaio, árbitro da Federação de Goiás e da Fifa. Hélio dos Anjos é mineiro, mas residente em Goiânia. 

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Carlos Ferreira
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