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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Papão com time multinacional em 2023

Carlos Ferreira
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Meia paraguaio Jorge Jimenez, meia venezuelano Robert Hernadez, atacante chileno Javier Parraguez... Com esses estrangeiros, o Paysandu já seria um time multinacional na próxima temporada. Algo novo no futebol do Pará, na segunda gestão de Maurício Ettinger, presidente reeleito ontem pelos bicolores. Se vai valer a pena ou não, saberemos quando a bola rolar, mas as impressões são animadoras.

O futebol do Pará tem peculiaridades às quais nem todos se adaptam, como o calor com alta umidade no ar e os campos de terreno fofo, principalmente no período de chuvas, e alta pressão emocional para bicolores e azulinos. Vejamos de os gringos terão mais ou menos dificuldades, mas essa internacionalização é interessante, mais ainda porque o Remo terá o volante paraguaio Richard Franco. Teremos Re-Pa com tretas em portunhol. Que tal?

Em questão as dancinhas brasileiras na Copa

No intercâmbio cultural de uma Copa do Mundo é muito natural que haja conflitos, como na proibição da venda de cerveja dentro e em torno dos estádios, como impôs a ditadura do Catar. E nessa Copa de diversos conflitos culturais, a irreverência dos atletas brasileiros com as danças a cada gol virou pilêmica ao ser definida por alguns da imprensa internacional como desrespeito.

De fato, não é a intenção dos "dançarinos". Mas é natural que gente de outras culturas entenda diferente e se manifeste. A polêmica fortalece a identidade cultural dos brasileiros nesta Copa e até fortalece a união dos atletas na luta pelo "hexa", que é o mais importante.

BAIXINHAS

* A Copa da Rússia teve média de 52 minutos de bola rolando, por jogo. A Copa do Catar está com média de 59 minutos de jogo ativo, graças aos acréscimos mais compatíveis com as paralisações. Só o jogo Inglaterra 6 x 2 Irã teve 27 minutos extras (14 + 13).

* Em 56 jogos, 709 minutos acrescidos. A média é de 13,2 minutos a mais por jogo. A Copa do Catar já teve 7,8 "jogos extras". Antes da Copa a Fifa já anunciava que faria essa exigência aos árbitros.

* Remo com elenco completo. Outras contratações só à medida que surgirem necessidades ou grandes oportunidades de mercado. O técnico Marcelo Cabo só vai começar a trabalhar na segunda semana da pré-temporada. A primeira semana será de exames laboratoriais e cardiológicos, além de avaliações físicas.

* Faltam 44 dias para a abertura do Parazão 2023, com Remo x Independente, dia 21 de janeiro, no Baenão. O Paysandu tem estreia marcada para o dia 22, na Curuzu, contra o Bragantino. Mas o clube de Bragança corre risco de ser sacado do campeonato pelo STJD, junto com o Águia, no processo do Paragominas.

* Estádios de Santa Maria, Santa Isabel, Salinópolis, Ipixuna, Capitão Poço, Canaã do Carajás e Parauapebas avaliados como opções para jogos do campeonato estadual. O São Francisco de Santarém já tem acordo fechado para jogar em Ipixuna.

* Vinícius ou Zé Carlos, quem deve começar a nova temporada como titular no Leão? A opção de Marcelo Cabo será uma questão de critério. Se entender que deve manter quem vinha jogando, optará por Zé Carlos. Se considerar as histórias de ambos, escalará Vinícius. Eis uma interessante questão!

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Carlos Ferreira
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