Papão: água na fervura ou lenha na fogueira?; Leão segue na mesma vulnerabilidade com Santana Carlos Ferreira 01.08.24 6h00 Hélio dos Anjos e Rodrigo Santana, técnicos de Paysandu e Remo, respectivamente (Jorge Luís Totti/Paysandu | Cláudio Pinheiro/O Liberal) Se o Paysandu tiver sucesso em Goiânia, diante do Vila Nova, água na fervura, mesmo com Hélio dos Anjos fortalecido. Se empatar, crise sem alteração. Se o Papão perder, dependendo das circunstâncias, lenha na fogueira e circo pegando fogo. Por enquanto, os dirigentes bicolores estão na postura de "bombeiros" na briga do técnico Hélio dos Anjos com o executivo Ari Barros. Estrategicamente "surdos" e "mudos", devem estar deixando a decisão sobre saída por conta dos descontentes. E nessa guerra de egos, quem "sobreviver" vai se sentir com mais poder na Curuzu. Com Rodrigo Santana, Leão segue na mesma vulnerabilidade Em nove jogos, Rodrigo Santana tirou o Remo na zona do rebaixamento e o colocou no atual 10° lugar, a dois pontos do 8° colocado. Méritos indiscutíveis! Mas os números mostram a mesma vulnerabilidade do sistema defensivo. Na fase Gustavo Morínigo o time havia tomado 10 gols em seis jogos (média de 1,6), e tomou 12 nos nove jogos (média de 1,3) da "era" Santana. Conforme os números, se houve melhora foi insignificante. Para a reta decisiva por classificação, o diferencial previsto é a entrada do volante Bruno Silva, não só com a sua combatividade, mas também com sua liderança, num papel de porta-voz do técnico em campo, nas orientações e cobranças. Vejamos que efeito fará, porque o Remo precisa melhorar o serviço defensivo para ter chance de êxito. BAIXINHAS * Muito criticado por suas escolhas nos últimos jogos, Rodrigo Santana tem todos os atletas aptos para o jogo contra a Aparecidense. Está criada expectativa de mudanças em todos os setores do time azulino. * Uma delas seria a entrada de Ligger, que, embora sendo o melhor zagueiro do elenco, tem sido colocado no banco, como ocorreu em Florianópolis. Outras fortes contestações são pelos apagados "atacantes" Ytalo e Guilherme Cachoeira. * No Paysandu a grande questão é tática. São recorrentes os gols dos adversários na exploração do amplo espaço atrás da última linha de marcação. O sistema defensivo é lento e confuso na recomposição em contra-ataques. * Os bicolores terão que entrar em campo muito ligados, segunda-feira. O Vila Nova está sob cobranças de revanche, depois de ter sido humilhado duas vezes pelo Papão na decisão da Copa Verde. Se para o Paysandu o jogo vale reabilitação no campeonato, para o Vila Nova vale reabilitação na história. * Zagueiro Marcondes e o volante Arilson, com graves lesões, desfalcam o Vila Nova. Mas o meia paraense Igor Henrique, fruto da base do Castanhal, voltou a ser referência técnica no time goiano e estará em campo contra o Papão. * Com 22 gols tomados, cada, Remo e Aparecidense estão empatados entre os times mais vazados da Série C. Em matéria de artilharia, o Leão Azul leva vantagem por um gol no campeonato: 17 x 16. O Remo disputa classificação e a Aparecidense luta contra rebaixamento. * Emerson Ávila, técnico da Aparecidense, foi lateral esquerdo do Remo em 2006. Fez quatro jogos e um gol, marcado na goleada de 4 x 1 sobre o Itabaiana, pela Copa do Brasil. Depois de 0 x 0 em Sergipe, o Remo eliminou o time sergipano e Emerson Ávila contribuiu, na passagem discreta pelo Baenão. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave carlos ferreira colunas coluna futebol paraense futebol esportes clube do remo remo paysandu paysandu Paysandu técnico hélio dos anjos técnico rodrigo santana COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA CARLOS FERREIRA Paysandu x Águia, 4° ano com a mesma semifinal e baixa confiança pesa no Remo 01.04.25 12h04 CARLOS FERRREIRA Remo nem pensar em decisão nos pênaltis; Paysandu é soberano em momentos decisivos 28.03.25 11h07 CARLOS FERREIRA Dependendo de Remo e Paysandu, outros jogos do Parazão podem valer acesso ao Brasileirão 27.03.25 12h49 CARLOS FERREIRA Janderson é a nova arma do Remo; PK e a dificuldade de um grandalhão no Paysandu 26.03.25 14h20