Pandemia: quanto Leão e Papão já perderam de bilheteria? Carlos Ferreira 16.10.20 18h19 Leão e Papão jogam a Série C do Brasileirão (Arquivo O Liberal) A coluna ouviu os presidentes Fábio Bentes (Remo) e Ricardo Gluck Paul (Paysandu) sobre estimativas das perdas de bilheteria neste período de pandemia. As respostas foram iguais. Ambos os clubes estimam que teriam lucrado cerca de R$ 3 milhões, cada, na reta final do campeonato estadual e na Série C. Dinheiro que, provavelmente, pagaria quatro folhas salariais do Papão e seis do Leão Azul. Os clubes tentaram a venda de ingressos virtuais (simbólicos), mas a resposta dos torcedores foi pífia. Mesmo sem a fonte fundamental da venda de ingressos, a dupla Re-Pa vem honrando compromissos, graças à criação de novas fontes e à redução dos custos. Receitas criadas na crise A parceria com o Banpará teve incremento no patrocínio para o Campeonato Brasileiro, que passou de R$ 300 mil para R$ 1,5 milhão. Agora vem o contrato do "naming rights" (Banpará nos nomes dos estádios Baenão e Curuzu), cujo valor ainda não foi divulgado, mas será muito significativo para as finanças dos clubes. Esses são ganhos que vão perdurar no pós-pandemia. Remo e Paysandu tiveram êxito também com ações de marketing que vão se repetir, como as séries especiais de camisas, sempre bem aceitas pelo público. Melhor ainda para quem subir (se subir!) à Série B, cujas cotas de TV estão em R$ 750 mil por mês. BAIXINHAS * Jogo tenso, com consequências impactantes para o bem ou para o mal dos bicolores nesta Série C. Assim será o jogo Paysandu x Vila Nova, que vai exigir muito equilíbrio emocional do time bicolor. É uma decisão! * A ausência de público, tão lamentável pelos aspectos gerais, até que ajuda o Papão neste jogo tão tenso. Em particular, ajuda o atacante Vinícius Leite, que está em contagem regressiva para deixar o clube na transferência para o Avaí. O contrato do VL termina dois dias depois do jogo contra o Jacuipense, marcado para oito de novembro. * Com o contrato renovado até o final de 2021, Wállace vai ficar livre do Leão aos 21 anos. Excelente para o atacante! O Remo se dá por "feliz" em tê-lo por mais uma temporada. O clube repetiu com o atacante Wállace o erro cometido no caso do lateral Rony, ao colocar o produto na vitrine antes de tratar do vínculo. Wállace já poderia firmar pré-contrato com qualquer clube. Menos mal que fez o novo (apesar de curto) contrato. * Gustavo Hebling, que deixou o Remo há nove dias, entrou no time dos "turistas", aqueles que vieram e voltaram sem sequer estrear. Somente nesta década, a "Leãotur" trouxe Henrique, Evandro, Cesar Luz, Vitor Prada, Ednei e Gustavo Hebling. Pela "Papãotur", Marcelinho Paraíba, Nildo, Sidraílson, Rodrigo Biro, Douglas Silva e o técnico Luis Carlos Ferreira. * Acredite! O Remo importou o meia Franklin em 2009. Ele foi um fiasco no Baenão, mas três anos depois o Remo o contratou novamente, para mais um fracasso. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes colunas carlos ferreira carlosferreira COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Papão vai de força mental e cumplicidade 11.07.25 10h03 Futebol Leão de Oliveira: copo meio cheio ou meio vazio? 10.07.25 9h55 Carlos Ferreira Remo vence dois sinais de "vidas em risco" 09.07.25 9h55 Futebol Papão, saída talvez na próxima 08.07.25 10h20