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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

No caos do novo coronavírus, o que dizer da Copa Verde?

Carlos Ferreira
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Antes do coronavírus, com o calendário do futebol brasileiro fluindo normalmente, já eram alimentadas diversas dúvidas sobre a Copa Verde, sem que a CBF se pronunciasse. Agora as dúvidas se generalizando e abrangem todas as competições. Nesse caos, o que dizer da Copa Verde?

Ninguém tem resposta definitiva sobre nada. Mas, embora vista como inexpressiva, a Copa Verde tem um grande significado político para a Confederação Brasileira de Futebol. Com onze estados e o Distrito Federal, é uma competição que engloba 45% dos votos federacionistas na CBF. E para qualquer clube desse universo é muito importante o acesso às oitavas da Copa do Brasil com R$ 2,5 milhões de cota. Motivos de sobra para a CBF dar um jeito.

 

Cuiabá tem motivo para torcer contra

Como atual campeão da Copa Verde, o Cuiabá adoraria o cancelamento da competição este ano. Assim, teria possibilidade de acesso também à Copa do Brasil 2021. Mas, por tratar-se de uma competição enxuta e conciliável para os clubes, certamente a CBF só deixaria de realizá-la se federações e clubes não fizessem questão. 

Não é demais lembrar que o Pará foi finalista em todas as edições da Copa Verde. Cinco vezes com o Paysandu e uma com o Remo. Portanto, a CV passa ótimas perspectivas para a dupla Re-Pa no que diz respeito a dinheiro, glória e visibilidade. A Copa Verde não é a menina dos olhos de ninguém, mas leva a um bom caminho.

 

 

BAIXINHAS

* Cumprindo quarentena em Belém, Yago Pikachu trabalha diariamente com o personalidade training Rodrigo Bastos, com quem jogou na época de categorias de base. Há dez anos, Rodrigo e Pikachu dormiram juntos em banco de praça na cidade de Mogi Mirim quando viajaram em aventura para testes.

* Entidades representativas de patrões e empregados no futebol seguem em difícil negociação de um acordo para o período de suspensão das competições. A proposta mais razoável indica antecipação das férias para este período e esticamento das competições até 23 de dezembro.

* FPF repassa hoje aos clubes a verba liberada ontem pela Funtelpa, dos direitos de TV no Parazão. É o complemento dos R$ 745 mil do Remo e do Paysandu (cada) e dos 79 mil dos demais (cada). Banpará também providenciando antecipação de verba aos clubes: patrocínio.

* Governo resolveu adiantar pagamentos para os clubes honrarem compromissos em meio aos caos do coronavírus. Remo e Paragominas têm bloqueio na Justiça do Trabalho e tratam de obter liberação. O Leão diz estar com salários em dia. O Jacaré acumula pendências.

* Núcleos de saúde de Remo e Paysandu, no Baenão e Curuzu, sendo utilíssimos à campanha de vacinação contra gripe, medida de desafogo nas prevenções à pandemia do coronavírus. Como Leão e Papão, demais clubes também cumprindo papel social que lhes cabe nesse momento caótico.

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Carlos Ferreira
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