Leão Azul e as consequências da queda Carlos Ferreira 30.11.21 6h00 Remo terá uma reestruturação financeira forçada pelo retorno à Série C (Thiago Gomes/O Liberal) O fato de estar com a vida financeira equilibrada, dentro do processo de saneamento, atenua no Remo os efeitos do rebaixamento. Mas a gestão do futebol vai passar por questionamentos necessários e deverá ser revista. O enxugamento das receitas obriga o Remo a fazer um realinhamento das contas, com alguns recuos dolorosos. O Paysandu também passou por isso de 2018 para 2019, quando estava num patamar acima de estruturação e custos, e caiu gravemente endividado. Nesse aspecto, o rebaixamento do Remo é igualmente frustrante, mas menos impactante. Vêm aí dois Re-Pas insossos Por motivos diferentes, o Remo reviveu na Série B o descompasso que já tivera no campeonato estadual. A conquista que já estava na mão escapou entre os dedos. No Parazão a autossuficiência baixou a competitividade na semifinal contra a Tuna. Na Série B, uma descendente vertiginosa, a ponto de conquistar apenas sete dos últimos 36 pontos que disputou. Um rebaixamento inimaginável para um time que estava quase salvo a oito rodadas do final. Pelos fiascos do Papão na Série C e do Leão na Série B, nos restam dois Re-Pas insossos, esta semana, na semifinal da Copa Verde. Ninguém merece! Um dos dois irá decidir a CV, provavelmente contra o Vila Nova. Título que, se vier, não será bastante nem para consolo, seja de azulinos ou de bicolores. BAIXINHAS * Remo mantém Eduardo Baptista na reta final da Copa Verde. O Paysandu vai com o interino Wilton Bezerra, enquanto encaminha a contratação do novo técnico, podendo ser Felipe Surian, ex-Sampaio Corrêa, ou Marcelo Martelotte, ex-Santa Cruz. * Bruno Paulista, contratação ímpar do Paysandu, pelo nível, por ter vindo de graça (bancado por investidores) e por ser frequentador assíduo do departamento médico, é uma das peças de Wilton Bezerra para os Re-Pas. Finalmente dirá a que veio? * Elenco pequeno, sem a devida rotatividade de jogadores, esgotamento físico e a descendente na reta decisiva. É essa a leitura sobre o time do Remo, que na sua plenitude chegou a ter o melhor aproveitamento geral num período de dez rodadas. * Curiosamente, o Remo teve a subida à Série B confirmada num resultado do Londrina (empate com o Ypiranga/RS) e o retorno à Série C consumado em outro resultado do Londrina (vitória sobre o Vasco). * Nesses Re-Pas da Copa Verde será superado o pior público de Re-Pa da era profissional, que foi de 2.068 pagantes? Ou será que teremos novo recorde negativo de pagantes? O pior público foi para Remo 0 x 0 Paysandu, em fevereiro de 1984, decisão do Seletivo à Copa CBF. O Remo faturou a vaga e foi vice-campeão nacional. * Os dois times naquele jogo negativamente histórico: Paysandu - Juranir; Marinho, Admilton, Flavio, Marinaldo; Charles Guerreiro, Patrulheiro, Hélio Rocha; Evandro, Roberto e Paulo Sérgio (Flávio). Técnico: Zé Eduardo. Remo - Bracalli; Ruy Curuçá, Marcos, Darinta, Pedrinho; Chico, Raulino, Celso; Ivo (Nildo), Dadinho e Amaury (Luís Carlos). Técnico: José Dutra dos Santos Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes futebol paysandu remo parazão copa verde colunas coluna carlosferreira carlos ferreira COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Remo e Paysandu no Brasileirão: relembre acessos e rebaixamentos da dupla paraense 19.04.24 6h00 Carlos Ferreira Em preparo físico o Papão entra 'tinindo' na Série B 18.04.24 6h00 Carlos Ferreira Papão numa estreia de impacto 17.04.24 6h00 Carlos Ferreira Papão: um título para ampliar o crédito 16.04.24 6h00