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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Interminável "colcha de retalhos" do Remo

Carlos Ferreira
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Paulo Bonamigo, 59 anos, o sucessor de Mazola Júnior será o sexto do Remo em um ano e nove meses. No mesmo período, 67 jogadores contratados e mais por vir. Como resultado de "colcha de retalhos", um título estadual (2019) e mais nada.

De remendo em remendo, este ano, o Remo vai tentando construir um time, depois de ter sido infeliz no primeiro pacote, encabeçado pelo técnico Rafael Jaques. O que Mazola Júnior não conseguiu, é desafio para Bonamigo.

O fato de o futebol remista ter virado uma sucessão de remendos não significa que não possa engrenar. O Remo já saiu de várias outras situações embaraçosas para a glória, inclusive com Bonamigo, em 2000, quando o clube estava em vias de rebaixamento no Parazão, e acabou virando semifinalista na Copa João Havelange, correspondente ao Campeonato Brasileiro naquela temporada.

O que fez o Papão sair da turbulência para vôo de brigadeiro?

O Paysandu teve algumas turbulências sim, na temporada, após as derrotas para o Castanhal, para o Paragominas e após a vitória sobre o Imperatriz, mas voltou rapidamente à normalidade. Por quê?

O time atual repete 70% da formação de 2019, sempre funcionando no mesmo modelo de jogo. Assim, ganhou consistência suficiente para reagir bem ao rebuliço da saída de Hélio dos Anjos e vencer com autoridade o Ferroviário em Fortaleza. A continuidade é o principal "segredo" do Papão. Resta saber como será com Matheus Costa. Vejamos.

BAIXINHAS

* Na sua linha de continuidade, o Papão utilizou 27 jogadores em 23 jogos: Gabriel Leite, Paulo Ricardo, Toni, Netinho, Perema, Micael, Wesley Matos, Bruno Collaço, Diego Matos, Uchôa, Yure, Caíque Oliveira, Serginho, PH, Wellington Reis, Alex Maranhão, Vitor Diniz, Juninho, Luis Felipe, Alan Kalbergue, Elielton, Uilliam Barros, Matheus Anderson, Nicolas, Vinícius Leite, Erick Bessa, Bruce. Só saiu o volante Caíque Oliveira.

* O Remo, também em 23 jogos, botou em campo 36 jogadores: Vinícius, Fredson, Jansen, Eduardo Ramos, Gustavo Ermel + Carlos Alberto, Nininho, Everton, Neguete, Mimica, Alemão, Keven, Marlon, Dudu Mandai, Ronald, Ronael, Xaves, Charles, Lenilson, Gelson, Lucas Siqueira, Pingo, Warley, Júlio Rusch, Djalma, Douglas Packer, Lukinha, Gustavo Ermel, Jackson, Giovane, Zé Carlos, Wesley, Wállace, Hélio Borges, Dioguinho, Robinho.

* Saíram do Leão onze jogadores na temporada: Nininho, Neguete, Ronael, Xaves, Douglas Packer, Giovane, Jackson, Wesley, Lukinha, Zé Carlos, Robinho.

* Com a média atual de aproveitamento (47,6%), do Paysandu e do Remo, na Série C, só um dos dois teria chance de classificação ao quadrangular. Essa média representaria 27 pontos no final desta fase.

* Leandro Niehues passa pata Matheus Costa um bastão mais pesado do que recebeu. Afinal, a missão do novo técnico é manter o que deu certo com o interino. Em compensação, Matheus recebe um grupo mais confiante, mais entusiasmado.

 

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Carlos Ferreira
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