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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Hora de a dupla Re-Pa ter os atletas como "sócios"

Carlos Ferreira
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A possibilidade de faturar R$ 1,5 milhão e  bilheteria (mais uns R$ 500 mil) na terceira fase da Copa do Brasil, justifica plenamente a dupla Re-Pa ter os seus profissionais como "sócios" na cota, com determinado percentual. Essa é uma forma válida de investimento em motivação, comprometimento e suor.

Muitos devem dizer que cabe aos clubes pagar os salários e aos profissionais cumprir suas obrigações. Verdade! Mas, diante de uma oportunidade como essa, a perspectiva do dinheiro pode elevar as forças para mais dinheiro. Se o Paysandu eliminar o CRB na quarta e o Remo passar pelo Brusque na quinta, a entrada de R$ 1,5 milhão fará imensa diferença nas finanças desses clubes, que teriam possibilidade até de chegar à fase seguinte, com cota de R$ 2 milhões. Afinal, o Remo enfrentaria Brasil de Pelotas ou Manaus, e o Paysandu pegaria Cruzeiro ou Boa Esporte.


A TV como propulsora

Somando os R$ 745 mil da TV Cultura no campeonato estadual a R$ 1.190.000,00 da Globo na Copa do Brasil, já são 1.935.000,00 já garantidos tanto pelo Remo como pelo Paysandu, que devem ganhar também a verba de meritocracia no Parazão, de 53 mil a 512 mil. Além disso, as perspectivas já citadas acima, do que podem faturar na Copa do Brasil.

Além da injeção direta de verba pelos direitos de transmissão, a TV potencializa os patrocínios. É a grande propulsora dos clubes nesses tempos de futebol tão mercadológico. Pena no Campeonato Brasileiro só haja verba de TV para as Séries A e B, e os nossos principais clubes estão na Série C.

 

BAIXINHAS

* Funtelpa repetindo em 2020 os valores que pagou ano passado aos clubes pelos direitos de transmissão do campeonato estadual. Para  Remo e Paysandu, R$ 745 mil, cada. Para os demais, R$ 79 mil, equivalentes a 11% do que leva cada um dos maiorais.

* Na meritocracia os clubes vão dividir R$ 532 mil. Serão R$ 212 mil para o campeão, 159 mil para o vice, 106 mil para o terceiro e R$ 53 mil mil para o quarto colocado. Além disso, patrocínio do Banpará para todos e o custeio da logística do campeonato pela Seel.

* Papão defende hoje longa invencibilidade em jogos de campeonato estadual na Curuzu. Nos últimos 22, desde 2015, foram 17 vitórias e 5 empates. Paragominas defende o estado de graça e trata de provar que o seu sucesso não é fogo de palha. Papão é mais time e está em casa, mas tem um adversário ameaçador, hoje, 10 horas.

* Carajás x Itupiranga, também na manhã deste domingo, é luta direta contra a iminência de rebaixamento. Tapajós x Castanhal, à tarde, vale a urgência dos santarenos (sair da Z2) e o compromisso dos castalenses (seguir no G4). Depois dessa rodada, o Parazão vai dar um tempo à Copa do Brasil e ao Carnaval, só recomeçando no último fim de semana do mês.

* Curiosidade! Castanhal é o time dos Lucas. Tem quatro: zagueiro Lucão, lateral esquerdo Lucas, meia Luquinha (filho do Gian) e o Lucas atacante, que passou a ser chamado de "Guga". Enfim, como diriam os humoristas da antiga, tem mais Lucas no Japiim do que "Zé" na Paraíba.

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Carlos Ferreira
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