Hélio inventa mudança para pior e perde a paz Carlos Ferreira 14.08.20 9h44 Ao perder o primeiro jogo da semifinal (3 x 2), o Paysandu fez o Paragominas acreditar. Deu moral! Na quarta-feira, o Papão terá que se superar para impor um ritmo intenso, já sob desgaste físico. Afinal, amanhã terá pela frente o Vila Nova, em Goiânia, pela Série C. E se repetir a postura suicida, de jogar com a linha de zaga adiantada, terá problemas ainda maiores. A invencionice tática de Hélio dos Anjos, com “goleiro líbero” e zaga adiantada tornou o time vulnerável. Não por acaso, tomou quatro gols em três jogos no pós-quarentena, quando só havia tomado seis nos oito jogos anteriores no Parazão. Paragominas, também no jogo anterior, e Itupiranga, entraram como quiseram na área do Papão. Mas o Santa Cruz, na Série C, não teve a mesma facilidade. Talvez isso indique um Papão mais precavido em Goiânia. Baenão, 103 anos Inaugurado em 15 de agosto de 1917, o Baenão completa amanhã 103 anos. O aniversário não chega a ser motivo de festa, mas merece a lembrança. Comemoração o Remo guarda para a inauguração do novo sistema de iluminação, que está em processo de instalação. O primeiro sistema de refletores foi instalado em 1940. Desde 2013, porém, o sistema está desativado. Baenão em alusão à rua Antônio Baena, o estádio tem o nome de Evandro Almeida, um dos primeiros e melhores zagueiros da história do clube, que chegou a benemérito. Em permanentes obras de revitalização, o centenário estádio azulino, reaberto ano passado, após cinco anos, simboliza o processo de recuperação do clube. E é mesmo um símbolo, não só do clube, mas da vida de quem conta marcantes histórias vividas em suas arquibancadas. BAIXINHAS * Dos 158 gols de Alcino com a camisa do Remo, 85 foram marcados no Baenão (pesquisa de Orlando Ruffeil). O segundo maior artilheiro e maior ídolo do Leão Azul foi o maior goleador do centenário estádio azulino. Alcino jogou cinco temporadas no Remo, até 1975, e protagonizou grandes jornadas e grandes polêmicas no Baenão. * Atacante Matheus Anderson causou as melhores impressões nos três primeiros jogos pelo Paysandu, inclusive fazendo gols, mas foi uma das peças mais apagadas na derrota para o Paragominas. Amanhã, Matheus Anderson vai reencontrar o Vila Nova, clube que o revelou e que defendeu em seis temporadas. Numa delas (2015), foi campeão brasileiro da Série C. * Últimos confrontos do Remo com o Ferroviário foram há 25 anos. Na Copa do Brasil de 1995 o Leão Azul eliminou o time cearense ao empatar em Belém (1 x 1) e vencer em Fortaleza (3 x 1). Luiz Muller fez um no empate e dois na vitória. * É admirável a regularidade do lateral bicolor Bruno Collaço. Mesmo quando o time joga mal, ele joga bem e confirma a sua importância, tanto defendendo quanto atacando. Isso explica o "banco" de Diego Matos, ótima revelação do Papão, sem espaço no time. Pior agora, que está lesionado. * Dias de magia em Paragominas, como em 2013, quando o Jacaré foi finalista e decidiu o Parazão com o Paysandu. Torcida empolgada! O time da cidade vai jogar pelo empate, com o Papão, quarta-feira, para conquistar classificação à decisão estadual e acessos à Copa Verde e à Copa do Brasil. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes colunas carlos ferreira carlosferreira COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Por que o Papão tem cotação acima do Botafogo-SP? 26.04.24 6h00 Carlos Ferreira Arbitragem desonesta: casos que envolveram Leão e Papão 25.04.24 6h00 Carlos Ferreira Papão, 80 dias em impedimento 24.04.24 6h00 Carlos Ferreira Leão em agruras e desafios 23.04.24 6h00