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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Hélio inventa mudança para pior e perde a paz

Carlos Ferreira

Ao perder o primeiro jogo da semifinal (3 x 2), o Paysandu fez o Paragominas acreditar. Deu moral! Na quarta-feira, o Papão terá que se superar para impor um ritmo intenso, já sob desgaste físico. Afinal, amanhã terá pela frente o Vila Nova, em Goiânia, pela Série C. E se repetir a postura suicida, de jogar com a linha de zaga adiantada, terá problemas ainda maiores.
A invencionice tática de Hélio dos Anjos, com “goleiro líbero” e zaga adiantada tornou o time vulnerável. Não por acaso, tomou quatro gols em três jogos no pós-quarentena, quando só havia tomado seis nos oito jogos anteriores no Parazão. Paragominas, também no jogo anterior, e Itupiranga, entraram como quiseram na área do Papão. Mas o Santa Cruz, na Série C, não teve a mesma facilidade. Talvez isso indique um Papão mais precavido em Goiânia.

Baenão, 103 anos
Inaugurado em 15 de agosto de 1917, o Baenão completa amanhã 103 anos. O aniversário não chega a ser motivo de festa, mas merece a lembrança. Comemoração o Remo guarda para a inauguração do novo sistema de iluminação, que está em processo de instalação. O primeiro sistema de refletores foi instalado em 1940. Desde 2013, porém, o sistema está desativado.
Baenão em alusão à rua Antônio Baena, o estádio tem o nome de Evandro Almeida, um dos primeiros e melhores zagueiros da história do clube, que chegou a benemérito. Em permanentes obras de revitalização, o centenário estádio azulino, reaberto ano passado, após cinco anos, simboliza o processo de recuperação do clube. E é mesmo um  símbolo, não só do clube, mas da vida de quem conta marcantes histórias vividas em suas arquibancadas.

BAIXINHAS
* Dos 158 gols de Alcino com a camisa do Remo, 85 foram marcados no Baenão (pesquisa de Orlando Ruffeil). O segundo maior artilheiro e maior ídolo do Leão Azul foi o maior goleador do centenário estádio azulino. Alcino jogou cinco temporadas no Remo, até 1975, e protagonizou grandes jornadas e grandes polêmicas no Baenão.
* Atacante Matheus Anderson causou as melhores impressões nos três primeiros jogos pelo Paysandu, inclusive fazendo gols, mas foi uma das peças mais apagadas na derrota para o Paragominas. Amanhã, Matheus Anderson vai reencontrar o Vila Nova, clube que o revelou e que defendeu em seis temporadas. Numa delas (2015), foi campeão brasileiro da Série C.
* Últimos confrontos do Remo com o Ferroviário foram há 25 anos. Na Copa do Brasil de 1995 o Leão Azul eliminou o time cearense ao empatar em Belém (1 x 1) e vencer em Fortaleza (3 x 1). Luiz Muller fez um no empate e dois na vitória.
* É admirável a regularidade do lateral bicolor Bruno Collaço. Mesmo quando o time joga mal, ele joga bem e confirma a sua importância, tanto defendendo quanto atacando. Isso explica o "banco" de Diego Matos, ótima revelação do Papão, sem espaço no time. Pior agora, que está lesionado.
* Dias de magia em Paragominas, como em 2013, quando o Jacaré foi finalista e decidiu o Parazão com o Paysandu. Torcida empolgada! O time da cidade vai jogar pelo empate, com o Papão, quarta-feira, para conquistar classificação à decisão estadual e acessos à Copa Verde e à Copa do Brasil.

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Carlos Ferreira
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