CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Dívidas trabalhistas recentes impõem desafio ao Paysandu

Carlos Ferreira
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No início de 2018 o Paysandu projetava para maio deste ano a quitação da dívida na JustiçadoTrabalho, na época pagando R$ 115 mil por mês. No entanto, o desastroso segundo semestre de 2018 deixou o rebaixamento à Série C, perda de receitas e ações trabalhistas que estão "pipocando". Um total de 20 processos, de 2016 a 2019, soma R$ 5 milhões. Isso é o dobro do que o Papão devia no TRT há dois anos. Esses valores devem cair em futuras negociações, mas ainda parcelas pendentes do pagamento de Arinelson, em torno de R$ 600 mil.

Honrar compromissos e evitar bloqueios de renda ou leilões é compromisso moral do Paysandu com os credores, com a Justiça e com a torcida. A atual gestão pode até costurar acordos, mas o grande impacto será da próxima diretoria, cujo presidente será eleito em novembro.

Leão segue em aperto, mas com prazo para nova era

Nos últimos quatro anos e meio, o Remo reduziu a dívida trabalhista de R$ 12 milhões para menos de R$ 2 milhões e projeta a quitação para o primeiro semestre de 2022. Os pagamentos estão todos programados com verbas futuras dos patrocínios.

Esse processo de saneamento tem custado grandes sacrifícios ao clube, pelo bloqueio dos patrocínios negociado com o TRT no plano de gestão da dívida. Mas, em contrapartida, vem rendendo credibilidade e permitindo ao clube desenvolver parcerias e tocar projetos de marketing que dão sustentação às contas. O próximo presidente, a ser eleito em novembro, vai usufruir das benesses de uma nova era, até porque terá mandado de três anos.

BAIXINHAS

* Embora nos planos da CBF a Série C estivesse engatilhada para o início de setembro, um pedido de clubes prevaleceu para a competição começar logo no dia 9 de

agosto. Faltam, portanto, 25 dias para o recomeço do Parazão e 32 dias para o início da Série C.

* Nessas "janelas" de transferências internacionais de meio de ano o Remo perdeu quatro jogadores nos últimos cinco anos. O zagueiro Henrique para Costa Rica, o também zagueiro Brinner para a Turquia, o meia Douglas Packer para a Ilha de Malta, agora o zagueiro/lateral Rafael Jensen para Israel.

* É acertada e muito responsável a atitude do Paysandu ao programar isolamento para os seus profissionais por três semanas, a partir da próxima segunda-feira. Isso significa prevenção à Covid 19, mas também potencializa a preparação da equipe para a maratona de jogos com Parazão e Série C, dando alimentação e repouso adequados para todos.

* Flamel, 36 anos, eleito pela equipe do Grupo Liberal o craque do interior nos anos 2000, está disponível em Belém, com esperança de ser lembrado para a reta final do Parazão. Ele teve volta antecipada do América/RJ, por conta da pandemia. Fez dois gols pelo alvirrubro carioca.

* Castanhal recomeçou ontem os treinamentos presenciais com dois "repatriados". O goleiro Iago e o lateral Magnum estão de volta ao ninho do japiim. Bons reforços! No Bragantino o "repatriamento" é do volante Ricardo Capanema.

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