Dívidas trabalhistas recentes impõem desafio ao Paysandu Carlos Ferreira 07.07.20 11h59 Ricardo Gluck Paul é ex-presidente bicolor (Claudio Pinheiro) No início de 2018 o Paysandu projetava para maio deste ano a quitação da dívida na JustiçadoTrabalho, na época pagando R$ 115 mil por mês. No entanto, o desastroso segundo semestre de 2018 deixou o rebaixamento à Série C, perda de receitas e ações trabalhistas que estão "pipocando". Um total de 20 processos, de 2016 a 2019, soma R$ 5 milhões. Isso é o dobro do que o Papão devia no TRT há dois anos. Esses valores devem cair em futuras negociações, mas ainda parcelas pendentes do pagamento de Arinelson, em torno de R$ 600 mil. Honrar compromissos e evitar bloqueios de renda ou leilões é compromisso moral do Paysandu com os credores, com a Justiça e com a torcida. A atual gestão pode até costurar acordos, mas o grande impacto será da próxima diretoria, cujo presidente será eleito em novembro. Leão segue em aperto, mas com prazo para nova era Nos últimos quatro anos e meio, o Remo reduziu a dívida trabalhista de R$ 12 milhões para menos de R$ 2 milhões e projeta a quitação para o primeiro semestre de 2022. Os pagamentos estão todos programados com verbas futuras dos patrocínios. Esse processo de saneamento tem custado grandes sacrifícios ao clube, pelo bloqueio dos patrocínios negociado com o TRT no plano de gestão da dívida. Mas, em contrapartida, vem rendendo credibilidade e permitindo ao clube desenvolver parcerias e tocar projetos de marketing que dão sustentação às contas. O próximo presidente, a ser eleito em novembro, vai usufruir das benesses de uma nova era, até porque terá mandado de três anos. BAIXINHAS * Embora nos planos da CBF a Série C estivesse engatilhada para o início de setembro, um pedido de clubes prevaleceu para a competição começar logo no dia 9 de agosto. Faltam, portanto, 25 dias para o recomeço do Parazão e 32 dias para o início da Série C. * Nessas "janelas" de transferências internacionais de meio de ano o Remo perdeu quatro jogadores nos últimos cinco anos. O zagueiro Henrique para Costa Rica, o também zagueiro Brinner para a Turquia, o meia Douglas Packer para a Ilha de Malta, agora o zagueiro/lateral Rafael Jensen para Israel. * É acertada e muito responsável a atitude do Paysandu ao programar isolamento para os seus profissionais por três semanas, a partir da próxima segunda-feira. Isso significa prevenção à Covid 19, mas também potencializa a preparação da equipe para a maratona de jogos com Parazão e Série C, dando alimentação e repouso adequados para todos. * Flamel, 36 anos, eleito pela equipe do Grupo Liberal o craque do interior nos anos 2000, está disponível em Belém, com esperança de ser lembrado para a reta final do Parazão. Ele teve volta antecipada do América/RJ, por conta da pandemia. Fez dois gols pelo alvirrubro carioca. * Castanhal recomeçou ontem os treinamentos presenciais com dois "repatriados". O goleiro Iago e o lateral Magnum estão de volta ao ninho do japiim. Bons reforços! No Bragantino o "repatriamento" é do volante Ricardo Capanema. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas coluna carlosferreira carlos ferreira esportes futebol paysandu paysandu COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Ônus e bônus da rivalidade para clubes de futebol 21.04.24 6h00 Carlos Ferreira Remo e Paysandu no Brasileirão: relembre acessos e rebaixamentos da dupla paraense 19.04.24 6h00 Carlos Ferreira Em preparo físico o Papão entra 'tinindo' na Série B 18.04.24 6h00 Carlos Ferreira Papão numa estreia de impacto 17.04.24 6h00