Sobrou comida do almoço do Círio? Confira como armazenar e em até quantos dias você pode consumi-la
Aprenda a congelar de forma correta a maniçoba, o pato no tucupi e o peru que sobrou em casa. E veja o que pode e o que não pode ser congelado
Após o tradicional almoço do Círio de Nazaré, os paraenses costumam ficar em dúvida sobre como armazenar os alimentos e em até quantos dias é possível se deliciar com as comidas apetitosas que sobram na casa. A boa notícia é que dá para comer a maniçoba, o pato no tucupi, o peru com farofa, o arroz paraense e as outras refeições que restaram na mesa se forem congelados de forma correta na geladeira.
Até quantos dias pode consumir o almoço do Círio?
De modo geral, a comida preparada em casa pode ser armazenada por até três meses no congelador, mas também pode variar conforme o tipo de alimento. Por exemplo: a maniçoba e o arroz paraense (podem durar até três meses), o peru, a carne assada e bifes crus (até seis meses) e os vegetais refogados (de oito a doze meses no freezer).
Como armazenar corretamente?
Para manter a qualidade e a segurança dos alimentos, é necessário congelá-los de forma que a refeição não perca o sabor e nem os nutrientes. Logo, o congelador precisa estar em uma temperatura de -18 °C e as sobras devem estar guardadas em recipientes de vidro ou sacos plásticos com fechamento hermético, um sistema de vedação que impede que o ar entre e saia, sem estragar as comidas.
VEJA MAIS
Quais alimentos podem ser congelados?
- Maniçoba;
- Pato no tucupi;
- Arroz paraense;
- Arroz e leguminosas;
- Massas, sopas e caldos;
- Purês, legumes cozidos ou escaldados ;
- Ervas (como cebolinha, salsinha, manjericão);
- Carnes, peixes, frutas cruas e cozidas.
Quais alimentos não podem ser congelados?
- Molhos à base de farinha, amido, maionese (os ingredientes se separam e podem coagular e perder cremosidade);
- Frituras (perdem crocância), saladas (murcham);
- Ovos (o cru racha, o cozido amolece);
- Laticínios (como iogurte, queijo minas e coalho, que soltam muita água),;
- Gelatina (vira gelo e, ao descongelar, líquido);
- Pudim (perde a estrutura depois de um tempo).
(Victoria Rodrigues, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web em Oliberal.com)
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