Veja quem é a influencer digital presa por envolvimento em homicídio
Yeda Freitas foi presa por assassinato ocorrido em 2022,em Goiânia

Aos 30 anos, Yeda de Sousa Freitas foi presa no residencial Goiânia Viva, na capital goiana, suspeita de envolvimento em um homicídio, ocorrido em março de 2022. A mãe de gêmeos, que tem mais de 33 mil seguidores nas redes sociais, foi presa na manhã de quinta-feira (18).
A polícia goiana informou que Yeda Freitas foi pega na Operação Omertà. Um total de quatro pessoas foram detidas, todas suspeitas de envolvimento em um assassinato no Jardim Atlântico, também em Goiânia.
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Namoro e prisão
A PC afirma que Yeda é namorada e estava com um traficante de drogas que matou Douglas Henrique Silva, para quem devia um alto valor, referente à compra de um ponto de venda de cocaína em Goiânia.
O namorado dela, identificado como Antônio Luiz de Souza Filho, mais conhecido como Toinzinho, Mateus Barbosa da Silva e José Camilo Pereira Bento também foram presos. A prisão dos envolvidos foi decretada pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia.
Investigações policiais
Segundo a polícia, o homem assassinado, Douglas Henrique Silva, era traficante de drogas e, após a morte da mãe do filho dele, decidiu dar uma pausa nas atividades ilícitas para se dedicar à criança. Ele vendeu a parte dele em uma “empresa” destinada à venda de cocaína para o autor do crime, que era o namorado da influencer, que deveria pagar R$ 6 mil semanalmente.
A PC diz que, durante um tempo Toinzinho cumpriu com os pagamentos, que eram repassados de contas bancárias de parentes para a conta da mãe da vítima. Mas, com o passar do tempo, o devedor começou a atrasar os repasses de dinheiro, o que motivou cobranças por parte de Douglas.
Pressionado a pagar, Toinzinho armou emboscada para matar Douglas. As investigações apontaram ainda que o Toinzinho teria sido auxiliado no crime e na sua fuga pela namorada e outros dois comparsas, também presos, um deles em Jussara.
Conforme o delegado Carlos Alfama, a mulher teria acompanhado o namorado no dia em que ele buscou o carro para matar a vítima. Ela também teria participado da operacionalização financeira do tráfico de cocaína e da lavagem de dinheiro proveniente da organização criminosa comandada pelo companheiro.
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