Uber, 99 e IFood em greve: paralisação iniciou às 4h desta segunda (15)

Trabalhadores prometem suspender os serviços por 24h

Carolina Mota

As categorias dos motoristas e entregadores de aplicativo decidiram realizar uma paralisação nacional nesta segunda-feira (15), a partir das 4h, para exigir das plataformas - Uber, 99 e Ifood - tarifas mais altas de pagamento e menores taxas de desconto. Os trabalhadores prometem suspender os serviços por 24h.

O valor das corridas pago aos profissionais considerado baixo, o grande custo com combustível e a taxa de desconto relativamente alta feita pelas plataformas foi o que motivou os trabalhadores a realizarem o ato, que movimentou usuários de diversas cidades brasileiras onde atuam as plataformas.

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DAY OFF dos Aplicativos

A paralisação se estenderá até às 4h do dia 16 de maio, de uma forma diferente. Os profissionais não pretendem fechar rodovias ou fazer atos em frente às sedes das plataformas. A ideia é apenas afetar o tráfego dos veículos vinculados à plataforma, causando um impacto na sociedade para, assim, chamar a atenção das empresas responsáveis e mídia oficial.

O ato foi convocado pelas redes sociais de influenciadores digitais de todo o Brasil, cuja a ação teve adesão da FEMBRAPP - Federação dos Motoristas por Aplicativo do Brasil. Em Pernambuco, a ação está sendo coordenada pela AMAPE - Associação dos Motoristas e Motofretistas por Aplicativos de Pernambuco, que distribuiu adesivos em apoio ao movimento, cedidos pelo vereador de São Paulo, Marlos Luz.

Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de dois milhões de profissionais atuam como motoristas e entregadores das plataformas em questão.

Reinvindicações

O principal objetivo da paralisação é exigir melhores condições de trabalho, já que os trabalhadores enfrentam dificuldades diárias para garantir remuneração justa.

Incluem, também, o aumento da tarifa mínima, a disponibilização do seguro de vida e saúde e a melhoria da proteção contra assaltos e violência nas áreas urbanas. Outro ponto é a cobrança de um adicional por cada parada solicitada durante a corrida.

"Queremos o reajuste de tarifas, com a tarifa mínima de R$ 10, segurança para trabalhar e o fim de banimentos sem justificativa. Além dessas reivindicações, vamos demonstrar nossa insatisfação pelo fato de não termos motoristas e associações no grupo de trabalho criado pelo governo federal para discutir a regulamentação trabalhista da categoria”, afirma o presidente da Amape, Thiago Silva, conhecido como professor Thiago.

*(Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com)

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