Sociedade Viva Cazuza fecha as portas após 30 anos de atividade
Local já atendeu mais de 300 crianças portadoras do vírus até hoje
Missão cumprida depois de 30 anos na luta contra a Aids. Esse é o sentimento de Lucinha Araújo, mãe do cantor Cazuza, após o anúncio do fechamento da Sociedade Viva Cazuza.
Criada em 1990 para dar apoio aos pacientes com HIV, a instituição vai fechar as portas em dezembro. O local já atendeu mais de 300 crianças portadoras do vírus até hoje. Os menores que estão em tratamento serão enviados para outras instituições. A escolha será feita pela Vara da Infância.
Lucinha Araújo acredita que não conseguiria deixar a Sociedade que leva o nome do filho nas mãos de terceiros.
Nos primeiros anos de fundação, a Viva Cazuza trabalhou junto ao Hospital Universitário Gaffrée e Guinle. Na época, conseguiu aumentar o número de leitos destinados aos pacientes com Aids. Em 1994, inaugurou a primeira Casa de Apoio Pediátrico do município do Rio de Janeiro. O imóvel onde ficam as instalações atualmente será devolvido à Prefeitura do Rio.
Segundo o Unaids Brasil, programa da ONU sobre a doença, em 2018, havia 37 milhões e 900 mil pessoas com o vírus no país, sendo 1 milhão e 700 mil crianças e adolescentes com menos de 15 anos.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA