Sem citar Crivella, prefeito eleito do Rio diz que seguirá transição
O bispo licenciado da Universal foi preso na manhã de hoje (22) nove dias antes do fim do mandato

O prefeito eleito Eduardo Paes (DEM) disse, na manhã desta terça-feira (22), sem citar a prisão do atual prefeito, Marcelo Crivella (Republicanos), que já entrou em contato com o presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Felippe (DEM), para manter o trabalho de transição.
"Conversei nessa manhã com o presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Felippe, para que mobilizasse os dirigentes municipais para continuar conduzindo suas obrigações e atendendo a população. Da mesma forma, manteremos o trabalho de transição que já vinha sendo tocado", disse Paes em mensagem em sua rede social.
Conversei nessa manhã com o presidente da câmara de vereadores Jorge Felipe para que mobilizasse os dirigentes municipais para continuar conduzindo suas obrigações e atendendo a população. Da mesma forma, manteremos o trabalho de transição que já vinha sendo tocado.
— Eduardo Paes (@eduardopaes_) December 22, 2020
A prisão do bispo licenciado da Igreja Universal ocorre nove dias antes de terminar o seu mandato. Como o vice-prefeito dele, Fernando McDowell, morreu em maio de 2018, quem assume a prefeitura é o presidente da Câmara dos Vereadores.
Crivella foi preso em operação da Polícia Civil e do Ministério Público que investiga um suposto “QG (quartel general) da Propina” na Prefeitura do Rio. O religioso foi abordado em casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, por volta das 6h desta terça-feira (22). Ele foi levado diretamente para a Cidade da Polícia, na Zona Norte.
Antes de entrar na Delegacia Fazendária, ele disse que foi o prefeito que mais combateu a corrupção e que espera por "justiça".
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