Durante folga, policial militar mata a esposa com três tiros após socos no rosto; vídeo
O soldado Thiago Cezar de Lima deu cinco socos em Erika Satelis Ferreira de Lima e depois atirou três vezes contra ela, no último domingo (03)

Um policial militar de folga agrediu e matou a companheira após uma discussão, na Zona Norte de São Paulo, no último domingo (03). Em imagens captadas por uma câmera de segurança, o soldado identificado como Thiago Cezar de Lima, de 36 anos, dá cinco socos no rosto da esposa, Erika Satelis Ferreira de Lima, de 33, e, em seguida, saca a arma e dispara três vezes contra ela. Erika havia se casado com Thiago há seis meses e deixa dois filhos de um antigo relacionamento.
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O caso foi registrado como feminicídio na 4ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) Norte. O suspeito foi levado para o presídio Romão Gomes.
O crime
Nas imagens, é possível ver toda a ação de Thiago. O carro onde o casal estava parou na Rua Bananalzinho, em Perus. Erika, que estava no banco do motorista, abre a porta, desce do carro e abre a porta traseira onde Thiago estava. Com certa força, ela tenta tirá-lo do veículo, mas sem êxito.
Ambos saem do carro e começam a discutir do lado de fora. Thiago, então, aparece dando uma série de socos no rosto de Erika. Em seguida, ele saca uma arma e dá três tiros nela, que cai no chão de imediato.
O soldado entra no carro e acelera, tentando fugir, mas retorna, desce do veículo e arrasta o corpo da mulher até o carro. Enquanto isso, moradores saem das suas casas para saber o que aconteceu na rua e acompanham toda a ação.
O homem levou a vítima até um hospital da região onde a morte dela foi confirmada. Segundo o boletim de ocorrência do caso, Thiago confessou ter atirado na esposa após discussão. Ele alegou que ela havia tentado pegar sua arma e por isso disparou contra ela, o relato difere do que é visto nas imagens.
A pistola Glock calibre .40 do policial militar foi apreendida para perícia. A Corregedoria da PM foi acionada para apurar a conduta de Thiago. Ele também responderá criminalmente na Polícia Civil.
*Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de Oliberal.com
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