PIS Pasep: cerca de R$ 25 bilhões estão esquecidos na Caixa; saiba como sacar e quem tem direito

Cerca de R$ 25 bilhões referentes ao PIS/Pasep que e estão parados na Caixa Econômica Federal podem ser sacados por 10 milhões de beneficiários que ainda não resgataram o valor. Confira quem tem direito ao benefício e como sacar a quantia.

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Quem tem direito ao benefício? 

Tem direito ao benefício quem trabalhou de carteira assinada na iniciativa privada ou como servidor público nos anos de 1971 a 1988. Anteriormente, o valor só podia ser sacado em casos específicos, mas desde 2019 uma medida provisória passou a permitir que todos os cadastrados pudessem emitir o saque integral do dinheiro. 

Até quando o dinheiro vai ficar disponível?

Todos os 10 milhões de participantes que não resgataram o benefício têm até o ano 2025 para realizar o procedimento. Após isso, o valor voltará para as contas do governo. 

"A partir do momento que o PIS/Pasep foi extinto e todo recurso foi migrado para o FGTS, cabe ao governo federal e à Caixa Econômica Federal dar ampla publicidade ao cidadão sobre esse direito, de que ele tem esse depósito, tem esse recurso a seu favor, e que tem um prazo para levantá-lo. Porque, atingido o prazo, que é 2025, esse dinheiro vai passar a ser patrimônio da União e o trabalhador vai perder o direito ao saque”, afirmou André Porciúncula, defensor nacional de Direitos Humanos.

Como consultar o saldo?

A consulta do saldo pode ser feita nas agências da Caixa, em lotéricas, nos canais de comunicação do banco ou no aplicativo do FGTS. 

Como retirar o benefício?

1. Para aqueles que são correntistas da Caixa, o crédito já pode ter sido realizado automaticamente. 
2. Para quem possui Cartão Cidadão, o valor pode ser retirado no autoatendimento, lotéricas e correspondentes Caixa Aqui, para valores até R$ 3 mil. 
3. Para quem não possui vínculo com o banco, a retirada é feita em uma agência sob a apresentação de um documento com foto. 

E se o titular tiver falecido?

Se o titular da conta tiver falecido, os beneficiários legais precisam comparecer em uma agência da Caixa com a certidão de óbito e um documento que comprove o vínculo familiar.

(*Estagiária Paula Figueiredo, sob supervisão da editora de OLiberal.com, Ádna Figueira)