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PF faz operação contra esquema de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a FGV

As equipes saíram para cumprir 29 mandados de busca e apreensão em São Paulo e no Rio de Janeiro

Paula Figueiredo
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A Polícia Federal (PF) realiza, nesta quinta-feira (17), uma operação contra um esquema de corrupção, fraudes a licitações, evasão de divisas e lavagem de dinheiro envolvendo uma organização criminosa e pelo menos três membros da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Entre os alvos da Operação Sofisma estão Ricardo Simonsen, Marial Inês Norbert Simonsen e Rafael Norbert Simonsen.

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Segundo informações do G1, as equipes saíram para cumprir 29 mandados de busca e apreensão em São Paulo e no Rio de Janeiro, expedidos pela 3ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro. Um dos endereços é a sede da FGV, localizada no bairro do Botafogo, na capital carioca. 

Investigação

A investigação teve início em 2019 após informações de que a fundação era utilizada por órgãos federais e estaduais como "biombo legal" para fabricar pareceres que mascaravam o desvio de finalidade de contratos que resultaram em pagamento de propinas. Além disso, a PF afirmou que a quadrilha também usava a FGV para superfaturar contratos realizados por dispensa de licitação e fraudar processos licitatórios.

"Encobrindo a contratação direta ilícita de firmas indicadas por agentes públicos, de empresas de fachada criadas por seus executivos e fornecendo, mediante pagamento de propina, vantagem a concorrentes em licitações coordenadas por ela. Diversos executivos detinham offshores em paraísos fiscais como Suíça, Ilhas Virgens e Bahamas, indicando não só a lavagem de capitais, como evasão de divisas e de ilícitos fiscais", explicou a PF.

O nome da operação faz alusão à figura grega dos sofistas, filósofos que de acordo com a PF, "através da argumentação, transvestiam de veracidade informações que sabiam ser falsas, com a intenção de manipular a população". A pena para os fatos investigados pode chegar a 90 anos de prisão

(Estagiária Paula Figueiredo, sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de OLiberal.com)

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