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Perito da Polícia Civil assassinado discutiu com pai de sargento antes do crime

Renato Couto foi capturado após procurar o empresário Lourival Ferreira

O Liberal
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Renato Couto, perito papiloscopista do Instituto Médico-Legal (IML), assassinado na última sexta-feira (13), foi baleado após uma discussão com três militares da Marinha e o dono de um ferro-velho. Rafael Couto foi morto por hemorragia decorrente dos disparos e por asfixia por afogamento, após ter sido jogado no Rio Guandu, na altura de Japeri, na Baixada Fluminense. Um cabo, dois sargentos e o pai de um deles foram presos pelo crime.

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A vítima foi capturada por uma viatura da Marinha, após procurar Lourival Ferreira de Lima, pai do militar Bruno Santos de Lima, dono de um ferro-velho na região, para checar se materiais de uma obra tinham sido furtados por usuários de crack e levados para o estabelecimento. Os dois discutiram, e Renato Couto apontou uma arma para o empresário, além de agredi-lo.

A família destacou que Renato fez vários registros de ocorrência contra Lourival. Eles contam que, quando foi morto, o policial tinha no bolso da calça uma nota fiscal do material roubado.

"A gente quer justiça e que eles sejam punidos severamente. Nada justifica o que fizeram. Está tudo em vídeo. Meu irmão já tinha ido lá várias vezes. Eles armaram para o matar. Ele foi morto com a nota fiscal no bolso. O meu irmão só procurou o que era dele. Ele só foi rever o que estava lá. Meu irmão foi agredido. Eles eram um ferro-velho ilegal. A última vez que estive com o meu irmão foi no Dia das Mães e disse que estava cheio de dívidas por conta daquilo. Só quem é trabalhador sabe como está tudo caro. E meu irmão montou a loja para ter uma segunda renda e fazer a casa para a minha mãe", disse uma irmã da vítima.

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