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Mulher é hospitalizada após exagerar em aula de academia; entenda

Após praticar de forma exagerada um exercício, a mulher apresentou dores nas pernas e passou a urinar um líquido preto

Carolina Mota

Uma jovem de 25 anos precisou ser hospitalizada após "exagerar" em uma aula de exercícios de uma academia, em Brasília. Segundo relato nas redes sociais, o corpo da vítima apresentou sintomas de uma doença que a deixou sem andar e ainda urinando um líquido preto. Entenda:

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Kamila Rigobeli, em depoimento, relatou que decidiu praticar aulas de bike indoor pela primeira vez com uma amiga. Durante o treino, começou a sentir dores nas pernas e, após isso, passou três dias sem conseguir ficar de pé. Ela ainda relatou que passou a urinar um líquido preto, o que a deixou preocupada.

Neste período, Kamila procurou ajuda médica e foi internada de imediato por apresentar níveis altos de toxina liberada pela lesão muscular, sob o diagnóstico de rabdomiólise.

Segundo a médica Isabela Carballal, o excesso de atividades físicas pode desencadear problemas de saúde como a rabdomiólise e lesão muscular por trauma. Problemas endrocinológicos, uso irregular de medicamentos e drogas ilícitas também podem resultar na doença. "As principais manifestações de sintomas são dor muscular intensa acompanhada de fraqueza e urina escura que acontece devido ao excesso de mioglobina na urina”, explica.

Sinais de alerta

Dentro do “grupo de risco” da doença, estão homens com baixa aptidão física, com excesso de peso; pessoas em pós-operatório (principalmente de cirurgias longas); pessoas que fazem uso de drogas ilícitas ou de medicações para colesterol; atletas que praticam exercícios físicos extenuantes e vítimas de trauma.

Pessoas sedentárias também exigem cuidado e atenção, conforme pontua Larissa Pacheco, CEO de estúdio de bike indoor. “As pessoas sedentárias iniciam a prática de exercícios muito tarde e não levam em consideração o tempo que passaram sem ter estímulos. Além disso, normalmente, elas começam a praticar pelo fator “estético”, querendo acelerar o processo, sem respeitar a evolução da atividade, e acabam colocando a própria vida em risco”, explica.

*Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com

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