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Ministério da Saúde anuncia aplicação de vacinas bivalentes contra a Covid; entenda

Imunizantes foram elaborados para oferecer proteção extra contra a ômicron e subvariantes

Emilly Melo

As vacinas bivalentes da Pfizer foram incluídas no plano de vacinação deste ano, pelo Ministério da Saúde, conforme anunciado pela pasta nesta quinta-feira (26). Os imunizantes foram desenvolvidos para oferecer proteção extra contra a ômicron e as subvariantes. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a nova versão em novembro

O que são as vacinas bivalentes?

Devido às mutações que o vírus vem sofrendo desde o início da pandemia, a variante que domina o mundo, atualmente, é a ômicron, que é bem diferente do vírus original. Mesmo apresentando eficácia contra os casos graves, óbitos e hospitalizações, as vacinas chamadas "monovalentes" fornecem menos proteção frente à variante dominante. 

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As vacinas bivalentes estão atualizadas para as novas variantes da Covid-19. Na aprovação da Anvisa, a diretora Meiruze Freitas explicou que o objetivo do reforço com a vacina bivalente é expandir a resposta imune específica à variante ômicron e melhorar a proteção da população.

Ela ressalta que as pessoas, especialmente quem faz parte de grupos de maior risco, não devem atrasar a sua vacinação de dose de reforço já planejada para esperar o acesso à vacina bivalente, "pois todas as vacinas de reforço aprovadas ajudam a melhorar a proteção contra casos graves e morte por Covid-19”.

A Pfizer, assim como a Anvisa, reforça que a vacina monovalente original continua sendo importante instrumento no combate à Covid-19.

Para quem elas são indicadas?

A Anvisa aprovou as vacinas bivalentes para a população a partir de 12 anos de idade. Elas são indicadas como dose de reforço e devem ser aplicadas a partir de três meses após a série primária de vacina ou reforço anterior.

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Elisa Vaz, repórter do Núcleo de Política)

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