Menina de 5 anos que sobreviveu a tiros de PM chora e pergunta pela família

Mãe e irmã da criança foram mortas pelo padrasto que é policial militar

Emilly Melo
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A menina Sara, de 5 anos, que sobreviveu aos tiros do padrasto que matou a mãe, Elaine Barbosa de Sousa, e a irmã, Ágatha Maria, de 3 anos, em Rio Verde, Goiás, chora e pergunta pela família, afirma o pai da criança, Frank Bonifácio. Com informações do G1.

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“Sara saiu do hospital e perguntou 'Cadê a mamãe? Pega a mamãe pra ir pro hospital, a maninha também [sic]'. É muito triste”, conta Frank.

O suspeito, Rafael Martins Mendonça é policial militar e está preso preventivamente em um presídio militar após passar por audiência de custódia. Questionado sobre como era a relação de Frank com o padrasto das filhas, ele conta que chegava a desconfiar das atitudes do policial e tinha medo de deixá-lo com as meninas. Frank tinha a guarda compartilhada das crianças e as visitavam frequentemente.

“Nunca tivemos uma conversa amigável. Isso pra mim não é justiça, ele ficar em presídio militar. Ele ainda é PM, recebe salário e tem regalias. Quem vê justiça nisso?", questiona o pai.

Segundo o pai, ao ser baleada, o projétil transpassou o braço de Sara, a perna e a virilha da menina, agora, ela se recupera em casa. "Deus botou a mão e ela sobreviveu”, desabafa.

A Polícia Militar lamentou o crime e disse que vai prestar todo apoio à família das vítimas. A corporação ressaltou que o militar estava de folga no momento do assassinato e não usava arma da polícia. Um Procedimento Administrativo Disciplinar foi aberto para tomar as medidas necessárias. O soldado está no presídio militar da cidade.

Segundo a Polícia Civil, o policial estava afastado do serviço nas ruas, fazendo o trabalho administrativo. Inicialmente, a polícia informou que o militar estava com problemas psicológicos. No entanto, o delegado explicou que o soldado teve um AVC.

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política)

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