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Major da Polícia Militar agride doméstica com tapa na cara após atraso

Em depoimento, a vítima afirma que a agressão começou por ter chegado atrasada no trabalho. Toda a situação foi filmada pela câmera de segurança do elevador do prédio

Juliana Maia
fonte

O Major Bruno Chagas, da Polícia Militar do Rio de Janeiro, está sendo investigado após agredir a empregada doméstica Patrícia Peixoto, que trabalha em seu apartamento. A situação aconteceu no dia 18 deste mês, mas as filmagens só foram liberadas uma semana depois, nesta segunda-feira (25), onde é possível ver o momento em que o policial dá um tapa no rosto da doméstica.

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No vídeo, é possível ver Bruno Chagas, dentro do elevador, aparentemente irritado e apontando o dedo em direção à doméstica. Por volta das 10h18, o policial militar vai para cima de Patrícia e, neste momento, a moça afasta o major, que reage e dá um tapa em seu rosto. 

De acordo com a doméstica, o atraso aconteceu após a moça ter passado a noite em claro com a filha de um ano, que está com pneumonia. “Tinha sido uma noite horrível e deixei ela [a filha] em casa pra ir trabalhar e levar um tapa no rosto", desabafou Patrícia, que solicitou à Justiça medida protetiva contra Bruno Chagas.

Em entrevista ao RJ1, Patrícia afirmou que estava sendo agredida verbalmente desde que ela e o major da Polícia Militar entraram no elevador. "Ele estava me agredindo com palavras, me chamando de vários tipos de nome. Ele também falou que eu podia dar parte dele, que não ia dar nada, porque ele é major da PM", contou Patrícia.

A Polícia Militar divulgou uma nota informando que a Corregedoria já está fazendo a análise das imagens gravadas pela câmera do elevador. A Polícia Civil informou que investiga o caso. 

Em entrevista ao G1, fontes da PM informaram que Bruno Chagas já respondeu a um processo por ter entrado sem autorização na casa da ex-mulher, a deputada federal Major Fabiana. Atualmente, o major responde por maus-tratos contra uma criança de 2 anos e, até o momento, não se pronunciou sobre o ocorrido no elevador.

(Estagiária Juliana Maia, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)

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