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La Casa de Papel? Grupo que planejava matar Lula e Moraes usava países como codinomes

"Kids pretos", como eram chamados os militares envolvidos, previam matar o presidente Lula com envenenamento e o ministro Alexandre de Moraes com explosivos

Gabriel Bentes
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Os militares envolvidos no suposto plano de sequestro e execução do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e do presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, utilizavam países como codinome, assim como no seriado espanhol "La Casa de Papel".

Segundo relatório da PF, os agentes usavam nomes de países como codinome para proteger as verdadeiras identidades. As nações escolhidas por eles foram: “Alemanha”, “Argentina”, “Brasil”, “Áustria”, “Gana” e “Japão”. Em “La Casa de Papel”, os personagens se chamam, por exemplo, Tóquio, Rio, Denver, Bogotá, Nairóbi e outros.

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A informação consta em relatório da investigação feita pela Polícia Federal (PF), que deflagrou a Operação Contragolpe nesta terça-feira (19/11). Ao todo, cinco pessoas foram alvos de mandados de prisão e de busca e apreensão, sendo eles:

Uma das ações planejadas pelo grupo ocorreu em 2022 e foi chamada, entre os membros, de “Copa 2022”. O plano original consistia em monitorar o trajeto do ministro em Brasília durante todo o mês de dezembro e realizar seu sequestro e execução com explosivos.

Já o plano para executar Lula se chamava "Punhal Verde e Amarelo" e foi apreendido com o general reformado do Exército Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Presidência do governo Bolsonaro. O planejamento previa o assassinato do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, em 2022, por envenenamento ou "uso de químicos para causar um colapso orgânico", considerando a vulnerabilidade de saúde e ida frequente a hospitais do político petista. No plano dos militares, Lula era tratado pelo codinome "Jeca" e seu vice, Geraldo Alckmin, era "Joca".

Toda a ação ocorreria no dia 15 de dezembro para tentar “impedir a posse do governo legitimamente eleito nas Eleições de 2022 e restringir o livre exercício do Poder Judiciário”.

 (*Gabriel Bentes, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de oliberal.com)

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