Jovem presa por homicídio de motorista de aplicativo ri durante depoimento: 'Total insensibilidade'

Ela e outros três jovens, com idades entre 15 e 18 anos, foram presos pelo assassinato de Paulo Stochi Diniz, queimado vivo durante um assalto em São Paulo

Gabriel Mansur

Um grupo de jovens entre 15 e 20 anos foi preso pelo homicídio do motorista de aplicativo Paulo Stochi Diniz, de 43 anos, na região metropolitana de São Paulo (SP). Segundo o delegado Aldair Marques, uma jovem de 20 anos, apontada como a líder do grupo, teria rido no depoimento em que confessou ter matado o motorista. As informações são do portal R7.

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Paulo estava trabalhando como motorista de aplicativo quando quatro jovens solicitaram uma viagem. Os quatro membros do grupo que participaram do assassinato são: uma mulher de 20 anos, líder do bando; a irmã dela, de 18 anos; o namorado, de 17 anos; e uma menina de 15 anos.

Durante a viagem, o grupo anunciou o assalto. O homem teve as mãos amarradas e foi colocado na parte de trás do carro, onde foi obrigado a realizar diversas transações bancárias. Com o namorado da jovem dirigindo o carro, os assaltantes seguiram até um posto de gasolina, onde a líder da quadrilha comprou um galão de gasolina.

Em uma estrada deserta, os criminosos planejavam incendiar apenas o carro da vítima. Entretanto, Paulo teria tentado fugir. Foi neste momento que a mulher de 20 anos jogou gasolina no motorista e ateou fogo nele. Ela e seu namorado também apresentavam queimaduras no corpo, sendo que o jovem de 17 anos tinha mais ferimentos:

“Os braços com queimaduras graves indicam que ele estava agarrado com a vítima tentando evitar que ela fugisse no momento em que a menina joga o combustível”, declarou o delegado. 

Os jovens foram identificados após uma testemunha encontrar o celular da jovem no matagal onde ocorreu o crime. No aparelho, ela confessa o crime. O motorista ainda chegou a ser socorrido pela testemunha, que o ouviu pedir ajuda. Ele foi internado com 70% do corpo queimado gravemente, mas morreu dois dias depois.

Durante depoimento, o delegado afirma que a jovem só teria chorado no momento em que chegou à delegacia, e que teria rido durante as conversas:

“O que chama atenção é que ela demonstra total insensibilidade com o delito. Em conversas com ela, ela ri. A única vez que ela chorou foi no momento que chegou aqui, com medo da consequência. Ela chorou por medo do que vai acontecer com ela”, conta o policial. 

(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)

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