Incêndio que atingiu prédio no Recife pode ter começado após curto-circuito

Não há vítimas. Porém, por causa dos riscos, o Corpo de Bombeiros isolou um perímetro de cerca de 300 metros ao redor do edifício

O Liberal
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Um curto-circuito pode ter sido a causa do incêndio de grandes proporções que atingiu um prédio em construção, o Edifício Botanik, no bairro da Torre, na Zona Oeste do Recife, na noite da quinta-feira (28), segundo o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho. Apesar do ocorrido, não houve vítimas.

"Pelo que nós soubemos, o fogo começou no último ou no penúltimo andar, possivelmente pode ter sido um curto-circuito e veio para a parte de baixo, porque o incêndio que se iniciou lá começou a desprender materiais, como nós vimos. Havia só um vigilante na obra e, quando o incêndio começou, ele saiu", disse o secretário de Defesa Social.

Por causa dos riscos, o Corpo de Bombeiros isolou um perímetro de cerca de 300 metros ao redor do Botanik e moradores e comerciantes tiveram que deixar os imóveis. Não havia, na manhã desta sexta-feira (29), um balanço da quantidade de pessoas que tiveram que desocupar os locais.

Vistoria

O secretário executivo de Defesa Civil do Recife, coronel Cássio Sinomar, disse que equipes da prefeitura entraram com engenheiros do prédio para fazer uma vistoria. Eles vão subir em todos os andares para avaliar os riscos. Na manhã desta sexta-feira (29), ainda havia focos de incêndio no edifício.

"A avaliação vai ser minuciosa, subindo andar por andar, avaliando toda a parte estrutural, toda a parte que foi danificada, quais são os elementos soltos, quais são as possíveis áreas de atuação, quais são os projetos para que a gente elimine todo o risco necessário. É uma vistoria bastante meticulosa, a gente precisa ter toda a atenção e avaliação isolada de toda a engenharia", afirmou Sinomar.

O edifício tem, atualmente, 28 andares distribuídos em 84 metros de altura, mas, na construção, estavam previstos 33 andares. A Construtora Carrilho, responsável pela obra, disse que o empreendimento tem seguro e que nenhum cliente da empresa será prejudicado.

Energia é suspensa no local

A Neoenergia suspendeu o fornecimento de energia elétrica nas imediações do prédio, por questões de segurança. O coronel Cássio Sinomar disse, também, que, enquanto os possíveis riscos não forem avaliados e eliminados, o perímetro ao redor do prédio seguirá isolado.

"Estamos com muitos elementos soltos ali, voando telha, voando pedaço de concreto, voando madeira. Então, a gente está com tudo isso voltado justamente para que a gente não tenha nenhum acidente. [...] A gente precisa realmente agora finalizar com toda a segurança e eliminando todo o risco necessário. Não tem previsão para essa liberação, e a gente só vai ter uma ideia assim que a equipe retornar", declarou.

Os três últimos andares do prédio estavam escorados com toras de madeira, o que pode ter favorecido a propagação do fogo. Além disso, o almoxarifado da obra, que ficava no térreo, ficou destruído, porque o material em chamas caiu e atingiu papéis e madeira que estavam estocados.

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