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‘Estourei a cabeça dela porque ela passou na minha frente’, diz mulher presa após atropelamento

Motorista ainda reclamou do estado do veículo. ‘Quero meu carro pra trabalhar e olha como está’. Vítima morreu

O Liberal
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Um acidente de transito registrado na noite de sexta-feira (15), em Vitória, Espírito Santos, resultou na morte da modelo, estudante de Oceanografia e passista da escola de samba Unidos de Jucutuquarta, Luísa Lopes, de 24 anos. Ela foi atingida pelo carro conduzido pela corretora de imóveis Adriana Felisberto, de 33 anos, que se recusou a fazer o teste do bafômetro. As informações são do G1 Espírito Santo.

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Ao ser questionada por um dos policiais que atendeu a ocorrência se tinha consciência do atropelamento, Adriana Pereira demonstrou preocupação com o veículo. "Eu tenho (consciência do que aconteceu). Quero meu carro pra trabalhar e olha como meu carro está", respondeu, momentos após o acidente.

Surpreendida com a resposta, uma policial diz à corretora: "A senhora está preocupada com o carro, você acabou de estourar a cabeça de uma menina. Então, pelo menos, fique em silêncio". Porém, Adriana responde: "Eu estourei a cabeça dela porque ela passou na minha frente”.

image  morreu atroperalada (Foto / Redes Sociais / via G1 Espírito Santo)

Levada ao presídio por dirigir embriagada, a Justiça decidiu liberá-la durante a audiência de custódia, para que a motorista possa responder ao processo em liberdade. O juiz disse, no documento de audiência, com base no auto de prisão em flagrante registrado, que os policiais teriam recebido informações no local do acidente de que a vítima teria sido atropelada por outro carro e arremessada contra o automóvel de Adriana.

Foi estipulada uma fiança de R$ 3 mil, mas a mulher não poderá deixar a Grande Vitória e frequentar bares e boates.

O acidente

Na noite desta sexta-feira (15), Luísa Lopes atravessava uma faixa de pedestres quando foi atingida pelo carro, arremessada para cima do veículo e arrastada, morrendo no local momentos depois de receber atendimento. As polícias Civil e Militar não esclareceram até o momento se o sinal estava fechado para a vítima ou para a motorista.

Antes do atropelamento, Adriana esteve em um bar com a irmã, que estava com ela no carro. Ela negou ter ingerido bebida alcoólica, mas policiais apontaram sinais de embriaguez na motorista. A corretora se recusou a fazer o teste do bafômetro

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