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Empresário do Pará diz que também estava em ataque à PF em Brasília; vídeo

‘Naquela confusão eu estava como um pacificador’, diz o acusado de terrorismo

O Liberal
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O empresário paraense George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, acusado de terrorismo e porte ilegal de armas, gravou um vídeo quando já estava preso em que confessa ter participado dos atos de ataques na área central de Brasília, em 12 de dezembro, mas disse que estava lá como um “pacificador”, pedindo calma ao Choque. As informações são do Metrópoles.

Na gravação divulgada com exclusividade pelo Metrópoles, o bolsonarista revelou ter participado dos ataques do dia 12, quando manifestantes quebraram patrimônios públicos e privados e incendiaram ônibus em Brasília. Os ataques se deram após a prisão do Cacique Tserere.

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Sobre a noite de quebra-quebra, George disse que “naquela confusão, eu estava como um pacificador; eu cheguei após 40 minutos, e entrei entre uma barreira do Choque e um pessoal”. Além dele próprio, George confirmou que o bolsonarista Alan Diego dos Santos Rodrigues, que é apontado como comparsa na organização do atentado a bomba fracassado, esteve no quebra-quebra. “O Alan era um dos cabeças que estava à frente dos ataques na frente da PF”, garantiu.

“Eu fui abandonado. Não estou confiando nem em mim mesmo aqui. Todos que eu conhecia foram embora do QG e não conheço mais ninguém que está lá. Alguns eram do sul do Pará, mas todos se foram”, reclamou em um trecho do vídeo.

"Nunca confiei nesse rapaz", diz sobre Alan

George disse que de início não confiava em Alan Rodrigues. “Falavam que esse Alan era do município de Comodoro, no Mato Grosso. Sempre me esquivei. Nunca confiei nesse rapaz. Algumas pessoas no QG chegaram a me falar que poderia ficar tranquilo e que poderia confiar nele”, relatou.

O empresário também admitiu ter montado sozinho o artefato explosivo apreendido pela PCDF. “Eu mesmo fabriquei o artefato com o Alan do meu lado, mas sou uma pessoa trabalhadora e nunca entrei numa delegacia de polícia”, garantiu. Segundo ele, a ideia era explodir um poste.

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