Decreto estabelece fechamento de serviços não essenciais no Amazonas
O setor empresarial criticou a medida, que considera prejudicial à economia do Estado e abusiva
O governador do Amazonas, Wilson Lima, anunciou na última quarta-feira (23) as novas restrições sanitárias para conter o avanço de casos e internações por Covid-19 no estado. As medidas constam de decreto que passa a valer a partir deste sábado, 26, e que determina o fechamento de serviços não essenciais no estado. Com isso, shoppings, comércios, balneários, passeios públicos, flutuantes, bares, restaurantes e similares terão o funcionamento suspenso ou, em alguns casos, passarão a operar em regime de delivery e drive-thru.
As novas restrições devem vigorar até o dia 10 de janeiro. Contudo, o decreto estadual não afeta o funcionamento de academias, mercados, feiras, cartórios e oficinas mecânicas.
Representantes do setor empresarial fizeram um ato de protesto contra a medida e criticaram a decisão, que consideram abusiva e, segundo eles, pode produzir demissões em massa e trazer prejuízos para o setor. A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) entrou com liminar na Justiça para garantir a manutenção das atividades dos shoppings durante o período de fim de ano, mas o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) indeferiu o pedido.
Até a última sexta-feira (25), o Amazonas já tinha mais de 195 mil casos confirmados de Covid-19 e mais de 5,1 mil mortes pela doença.
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