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Criança de quatro anos comprava pipoca quando foi baleada na cabeça, diz avó

O incidente aconteceu quando a menina Alice Rocha saiu da escola, na zona oeste do Rio.

Maiza Santos

Alice Rocha, criança de quatro anos que foi baleada na cabeça após sair da escola, no Rio de Janeiro, estaria comprando pipoca quando o incidente aconteceu. A avó da menina contou, em uma entrevista, o que ocorreu no momento em que a mãe da criança percebeu que a filha tinha levado um tiro.

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O estado de saúde da menina é considerado grave

Elaine Soares, avó de Alice, relatou o que aconteceu no dia do baleamento da criança. “Ela (mãe) me disse que foi buscá-la na escola, parou para comprar uma pipoca e estava atravessando a rua para ir para casa… Quando ela viu, a menina estava cheia de sangue”, afirmou.

No dia do ocorrido, a criança foi atendida pela UPA da Taquara e transferida para um hospital na zona sul, onde passou por uma cirurgia. Segundo os profissionais de saúde, o estado de saúde de Alice é “muito grave”.

A Polícia Civil informou que, no dia do baleamento da criança, agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) foram atacados por criminosos e ocorreu um tiroteio. Segundo os policiais que participaram da ação, houve um confronto, no fim da tarde da quarta-feira (01/06), com dois suspeitos de integrar o Bando do Playboy de Curicica — milícia aliada a Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, chefe da maior organização criminosa do Rio. Ele é irmão de Wellington da Silva Braga, o Ecko, morto em operação em 2021. 

A suposta troca de tiros ocorreu na rua André Rocha, na Taquara, zona oeste da capital fluminense, por onde a mãe e a criança passavam no mesmo instante.

Thiago Neves, delegado da Draco, informou que a menina foi atingida em um ponto diferente do confronto, mas admitiu que o disparo possa ter sido decorrente da troca de tiros. "Somente depois que a criança foi socorrida é que os policiais souberam que ela havia sido baleada", disse. Ainda não se sabe de qual arma partiu o disparo que atingiu Alice.

 Ainda de acordo com Neves, uma equipe da Draco foi ao local checar denúncias sobre extorsão contra comerciantes e foi recebida com disparos. "Recebemos denúncias de moradores acerca das extorsões que eram praticadas no local. Uma equipe se dirigiu para lá e constatou o veículo com dois milicianos parando em cada comércio e recebendo o dinheiro. Quando os policiais foram abordar, um miliciano começou a efetuar os disparos contra a equipe, que revidou", relatou o delegado.

Segundo a polícia, um homem foi preso e um comparsa dele fugiu — eles não tiveram as identidades divulgadas. Uma pistola e um carro roubado foram apreendidos.

(*Estagiária Maiza Santos, sob supervisão da editora Web de OLiberal.com, Vanessa Pinheiro)

 

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