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Cobras Naja e Víbora-verde serão transferidas ao Butantan nesta terça

Animais devem chegar ao instituto na manhã desta quarta-feira

Com informações do Metrópoles

As cobras Naja kaouthia e Víbora-verde-de-Vogel, apreendidas após investigações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que apontam Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhla como suspeito de tráfico de animais exóticos, serão transferidas para o Instituto Butantan, em São Paulo, no fim da tarde desta terça-feira (11). A previsão é que os animais cheguem ao instituto na manhã desta quarta-feira (12).

Os animais estão no Zoológico de Brasília desde o dia 7 de julho. Segundo a assessoria do local, o contato com a equipe técnica do Ibama já foi realizado a fim de concluir os trâmites burocráticos de destinação deles.

“Todos os preparativos para o transporte das serpentes já foram realizados pelo Zoológico de Brasília que, no momento, aguarda o trâmite final de embarque dos exemplares”, informa. O Zoológico pretende manter apenas cinco das 13 espécies apreendidas durante a Operação Snake.

Na semana passada, o Zoológico de Brasília havia manifestado o desejo de não ficar com as serpentes. A escolha de animais que integram o plantel do local é feita com base em um documento interno chamado Plano de Populações.

Ele é elaborado pela equipe técnica com propósitos de “conservação, educação e pesquisa, que prioriza espécies da fauna local e espécies contempladas por programas de conservação nacionais e internacionais que dependam de esforços humanos para não serem extintas”.

Segundo o zoo, espécies com alto potencial para educação ambiental e pesquisas científicas voltadas à conservação “também são prioridade para a instituição”. O conceito de apenas realizar a exibição de animais não é avaliado.

A instituição com a maior quantidade de serpentes registradas no país para fins científicos é o Instituto Butantan, referência em pesquisa biológica no Brasil, com 790 indivíduos. É de lá, inclusive, que veio o soro aplicado no estudante brasiliense após ser picado pela Naja que criava como animal de estimação. Em seguida estão a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, com 271 cobras, e a Universidade Federal da Bahia, com 181.

Desde 2010, mais de mil pessoas morreram por conta de picadas de cobras no país. Até julho deste ano, DF registrou 97 casos de pessoas picadas por serpentes em 2020.

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