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Casal é impedido de se vacinar por carregar cartaz com críticas ao Governo Federal

Aos 53 anos, os dois não conseguiram receber o imunizante e ainda foram coagidos por um segurança armado.

O Liberal

Um casal enfrentou dificuldades para se vacinar contra a Covid-19, em um posto de vacinação no Distrito Federal (DF), por carregar cartazes com críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). De acordo com o Metrópoles, o homem e a mulher, que são casados, disseram só conseguir receber o imunizante depois que guardaram as cartolinas. 

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Os dois, que têm 53 anos, foram tomar a primeira dose da vacina e denunciaram que, ao chegar a vez deles no drive-thru, profissionais se negaram a aplicar enquanto ambos segurassem os cartazes. “Nós marcamos de ir no mesmo local, no mesmo dia. Preparamos cartazes com dizeres como: ‘500 mil mortes com a sua digital’, ‘ele não’. Mas nem tinha o nome do presidente”, disse o homem.

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Ele relatou que quando chegou a vez deles na fila, desceram do carro para fotografar o momento da imunização. Porém, a vacinadora disse que com o cartaz não vacinaria. O casal argumentou que ela não apareceria na imagem, mas ela se negou e saiu do local visivelmente nervosa. E ele disse que depois veio outra pessoa, que parecia ser o chefe, e voltou a negar a vacinação afirmando que não fariam política partidária. Além disso, o funcionário disse que não concordava com o posicionamento do casal. “Tinha um vigilante armado dentro do posto e, depois que ele disse isso, o vigilante falou: ‘é isso mesmo, doutor’. Aí eu falei que estava me sentindo coagido, porque o homem estava armado”, acrescentou.

Para conseguir se vacinar, o casal teve que sair da fila e esperar em outra tenda. A vacina foi aplicada por outra funcionária e sem os cartazes. “Eu fiquei assustada. Falei: ‘será que agora vão vacinar a gente mesmo? Não sei até que ponto estão tirando o meu direito de ser vacinada'”, afirmou a mulher. Os dois estavam ansiosos pois já contraíram a covid-19 e o homem chegou a ficar internado devido as complicações da doença.

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O casal disse que foi exposto ao ridículo pela situação, e que fizeram um registro na ouvidoria: “Os nossos filhos trabalham na área de saúde, em dois postos de vacinação, e falaram que tem manifestação o tempo todo, de todos os lados políticos e todo mundo respeita. Não entendemos isso. Uma fila de carros e todo mundo nos olhando”, Finalizaram.  

 

 

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